Coluna do dia

MDB nos braços de Moisés

MDB nos braços de Moisés

Antídio Lunelli tomou um café com Moisés da Silva ontem na Casa d’Agronômica. Foi depois do já emblemático almoço que envolveu a cúpula do partido no gabinete do presidente da Assembleia Legislativa, Moacir Sopelsa.
Antídio está mais do que disposto a pacificar o partido. Permanece como pré-candidato, mas sinalizou que aceitaria disputar o Senado na chapa encabeçada pelo governador. Uma reunião envolvendo as bancadas estadual e federal, o próprio Antídio, o presidente do partido, Celso Maldaner, e o governador será agendada nos próximos dias para ajustar os detalhes.
Esta agenda está sob a responsabilidade de Moacir Sopelsa. O deputado, aliás, tem tudo para ser o candidato a vice nesta composição, caso ela se efetive.
Desenha-se, portanto, uma aliança com Moisés, Antídio e Sopelsa.
Dificilmente Antídio, que acaba de praticar mais um gesto; e Sopelsa, que não é apenas detentor de mandato, mas presidente do Legislativo, abrirão mão em favor de Udo Döhler, ex-prefeito de Joinville.

Candidatura própria

As bases, neste momento, seguem se manifestando, de todos os cantos do estado, em favor da candidatura própria. Ou seja, Moisés, por ora, pode estar levando o CNPJ e a influência dos deputados e prefeitos. Ainda está longe, contudo, de comprometer e empolgar toda a capilaridade do Manda Brasa catarinense.

Exercício de campanha

Se o governador e seus apoiadores emedebistas vão conseguir sensibilizar a turma durante a campanha, daí já é outra história!

Novo

O presidente do Partido Novo, Eduardo Ribeiro, entregou, esta semana, ofício à Secretária Geral da Presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Christine Peter, devolvendo aos cofres públicos R$ 87,7 milhões relativos ao Fundo Eleitoral de 2022. Participaram do encontro, o pré-candidato à Presidência da República, Felipe d’Avila, e deputados do partido. Com a comunicação ao TSE, caberá ao tribunal fazer a devolução dos recursos para os cofres do Tesouro Nacional.
O prazo para que os partidos abrissem mão desta excrescência, deste assalto ao bolso do cidadão, terminou na quarta-feira.

Loas

Digna de aplauso e louvor a atitude do partido, o único, aliás, que optou pela decência em não seguir assaltando o bolso dos contribuintes para bancar as farras eleitorais dos políticos tupiniquins. Deveria ser a regra, mas evidentemente que neste país os mesmos políticos e partidos que fazem belos discursos tão preocupados com as finanças da população irão torrar quase R$ 6 bilhões daqui até o final do ano. Viva o Brasil!

União Brasil na mira

Prefeito de Bombinhas, Paulinho, ex-DEM, e hoje no Podemos, atua nos bastidores no sentido de desmontar o União Brasil em Santa Catarina.

Prefeitos

Explica-se. O partido, que contabilizava sete prefeitos filiados ao DEM, minguou nos últimos dias. Hoje conta apenas com dois prefeitos, o atual mandatário de Fraiburgo, Wilson Ribeiro Cardoso Júnior, e o vice-prefeito de Caçador, Alencar Mendes, que assumiu a cadeira de Saulo Sperotto, que renunciou para disputar uma cadeira na Alesc.

Debandada

Cinco prefeitos saíram da União Brasil e quatro se desfiliaram da sigla partidária para declarar apoio ao projeto político de Carlos Moisés.
Paulinho é marido da deputada Paulinha, que saiu do PDT e também abrigou-se no Podemos. A dupla atua em sintonia com o governador Moisés da Silva.

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