Coluna do dia

MDB votou pela renovação

MDB votou pela renovação

Os desafios no MDB de Santa Catarina estão apenas no começo. Há muito trabalho pela frente para trazer a tão falada renovação que o partido precisa para se manter forte no cenário estadual, diante de tamanha degradação a nível nacional. A eleição do deputado federal Celso Maldaner, para a presidência da sigla por aqui, é o começo desse processo de mudança. O que acontece é que dentro do partido se fala de uma vitória da militância, com a representação de Maldaner, que teve o apoio de três ex-governadores, da bancada estadual e ainda parte dos federais do partido. Derrotando o senador Dario Berger, o deputado Celso Maldaner representa novos rumos ao partido. A leitura que pode ser feita agora é que as lideranças do MDB não seguiram a lógica que seria eleger Dario para a presidência, já que ele possui o maior mandato no partido. Ao invés disso, decidiram apostar em algo novo, em um nome que possa representar a unidade, que estanque as evasões da sigla e junte os cacos da eleição passada. Mesmo com grande experiência na política, Maldaner enfrenta dificuldades menores, diferente do que acontece com outros nomes no MDB catarinense. É a esperança. Para o senador Dario Berger resta entender o recado, já que de nome natural para o governo em 2022, Berger volta à estaca zero, deixando escapar o comando da sigla.

Mudando o discurso

Se na convenção o senador Dario Berger garantiu unidade no partido, mesmo perdendo a presidência, um dia depois parece ter mudado de ideia e chegou a declarar que o “MDB é um condomínio fechado”. Uma declaração clara de que não aceitou a derrota e isso pode ser muito ruim na atual situação do partido, que vem perdendo membros e lutando contra escândalos a nível nacional. Um racha agora só vai dificultar ainda mais o trabalho de reestruturação da sigla. O que pode acontecer é Dario tomar a mesma decisão de seu conterrâneo, o prefeito de Florianópolis Gean Loureiro, que já desembarcou do MDB. Há quem diga que uma alternativa para Berger seria mudar para o PSB, já que Paulinho Bornhausen está na iminência de assumir o Podemos, em Santa Catarina.

Silêncio

A operação “Alcatraz” da Polícia e Receita Federal bagunçou o cenário político do estado. Um silêncio absoluto tomou conta da Assembleia Legislativa. O presidente da Alesc, Julio Garcia, esteve no gabinete nesta segunda-feira, mas não falou com a imprensa. Disse que espera uma análise mais detalhada do inquérito. Hoje Julio deve presidir a primeira sessão da semana. A Polícia Federal deixou claro que essa foi apenas a primeira fase da operação, indicando que muita coisa ainda deve ser revelada.

Nesta segunda-feira venceram as quatro prisões temporárias da operação Alcatraz. Os outros sete presos já estavam em prisão preventiva, continuam no sistema prisional. Estes devem ser chamados para delações premiadas, recebendo benefícios caso entreguem outros envolvidos no suporto esquema.

Audiência em Brasília

O senador Esperidião Amin, marcou uma audiência com o ministro da Infraestrutura Tarcísio Freitas, para esta terça-feira. Quer discutir a execução do contrato de concessão de trechos de rodovias federais entre Paraná e Santa Catarina, como BR-116, BR 376 e BR -101. A intenção é cobrar investimentos nas rodovias e agilidade nas obras do contorno viário da Grande Florianópolis.

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