Na passagem por Florianópolis, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, fez detalhada explanação sobre as diferenças dos principais indicadores econômicos no final da era PT e na atual gestão federal.
No “governo” Dilma, a inflação acumulada nos últimos 12 meses bateu em 9,3% contra 2,7% na atualidade. O PIB saiu do abismo de MENOS 5,4% no último ano da ex-guerrilheira para crescimento de 1,1% nos primeiros 12 meses da administração Michel Temer. A taxa Selic, que estabelece os juros anuais no país, despencou de espantosos 14,25% para 7,50% nos dias de hoje (veja estes e outros números na tabela abaixo).
Meirelles também fez questão de destacar a taxa de desemprego em Santa Catarina, que é metade do índice nacional: aqui, 6%, contra 12% no país.
“A melhor política social é a geração de emprego”, prega o ministro.
CANDIDATURA
Em suas falas e também pela agenda política paralela (o ministro tomou café com o governador e deputados do PSD na Agronômica), Henrique Meirelles deixa transparecer que deseja ser candidato a presidente. A definição, segundo ele próprio, vai ocorrer no prazo fatal para as desincompatibilizações de ocupantes de cargos públicos que irão disputar as eleições: a primeira semana de abril de 2018. O fato é que trata-se de um grande economista e gestor, mas falta ao titular da Fazenda o carisma, o apelo popular. De qualquer forma, se o mercado abraçar sua hipotética candidatura, ele pode acabar se viabilizando como postulante.
CÔRTE ELOGIA
Antes da palestra de Henrique Meirelles, o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, fez uma introdução. Enalteceu a presença do ministro e elogiou o governador Raimundo Colombo. Em sete anos, salientou o empresário, não houve criação tampouco aumento de impostos em Santa Catarina.