Coluna do dia

Memórias de SC no impeachment de 1992

Memórias de SC no impeachment de 1992

Em sua manifestação durante o almoço-debate em comemoração aos três anos do LIDE-SC, presidido pelo empresário Wilfredo Gomes, o vice-governador Eduardo Pinho Moreira fez um resgate sobre a participação de catarinenses do PMDB no impeachment de Fernando Collor de Mello. A citação especial foi ao atual presidente do BRDE, Neuto de Conto. Assim como Moreira e o ex-prefeito de Blumenau e ex-deputado de cinco mandatos, Renato Vianna (muito amigo de LHS), Neuto votou a favor da degola do ex-presidente.

Moreira acrescentou um detalhe que entrou para a história. Na sequência, Neuto de Conto, ex-deputado estadual, ex-deputado federal, ex-senador, secretário de estado em várias pastas durante os governos Pedro Ivo Campos, Paulo Afonso e Casildo Maldaner, e sem sombra de dúvidas uma das figuras mais respeitáveis do PMDB e da política catarinense nas últimas décadas, foi o relator do projeto que sacramentou a entrada em vigor do Plano Real.

Naqueles dias, Itamar Franco era o presidente e Fernando Henrique Cardoso, o ministro da Fazenda. O plano rendeu dois mandatos presidenciais a FHC após sepultar a hiperinflação. Isto posto, o empresário e ex-ministro Luiz Fernando Furlan, a estrela convidada do dia, puxou uma salva de palmas a Neuto, no que foi acompanhado entusiasticamente pela plateia.

 

Cinquentão

O PMDB catarinense completa 50 anos de fundação neste sábado, 23 de abril. Para marcar a data, a direção da sigla prepara uma série de eventos a partir desta segunda-feira. Em sessão especial, o diretório estadual vai homenagear 28 personalidades que contribuíram para a formação do Movimento Democrático Brasileiro, mais tarde PMDB, no Estado. No mesmo ato, que será realizado às 19 horas, na Assembleia, o Parlamento catarinense vai homenagear o partido e os segmentos JPMDB e PMDB Mulher.

 

Reconhecimento

Grande orientador na estratégia que culminou no desembarque do PP do governo federal, Esperidião Amin recebeu elogios dos deputados estaduais durante a reunião  da bancada na Alesc. Coordenado por Zé Milton,  no encontro foi repassado o sentimento de orgulho e reconhecimento dos progressistas à postura de Amin durante todo o processo até a admissibilidade do processo de impeachment. Estavam presentes o vice-presidente estadual do PP, Joares Ponticelli, deputados estaduais, Zé Milton, Silvio Dreveck, Deka May, João Amin e Vamir Comin  (licenciado).

 

The Economist

O Brasil voltou a ser o tema de capa da renomada revista britânica. Desta vez, o Cristo Redentor segura um cartaz com as letras SOS. No texto, o periódico afirma que Dilma Rousseff e toda a classe política traíram o Brasil.

 

Sem essa

Ministro Celso de Mello, decano do STF, declarou, na quarta-feira, que a presidente comete um equívoco gravíssimo ao chamar o processo de impeachment de golpe. Segundo o magistrado, até aqui está tudo absolutamente dentro da legalidade.

 

Insuspeito

Tudo bem que Celso de Mello não foi nomeado por Dilma Rousseff para o Supremo. Mas outro ministro, Dias Toffoli, amigo de Lula e ex-advogado do PT, nomeado por ela para a corte, também foi enfático ao refutar a tese de golpe.  Usar esse termo no exterior, para onde a presidente foi choramingar, avalia Toffoli, é uma ofensa às instituições brasileiras.

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