Depois de receber manifestações públicas de apoio ao projeto de encabeçar chapa ao governo do Estado em Chapecó (coro puxado pelo prefeito Luciano Buligon), Xanxerê (sua base) e Biguçu (prefeito Ramon Wolliner), o deputado Gelson Merísio mobiliza lideranças de Joinville nesta sexta-feira, 17.
Emblemático. A cidade do Norte é um reduto peemedebista, terra que foi adotada e administrada por Luiz Henrique da Silveira e que hoje continua sob o comando do PMDB com o empresário Udo Döhler. Que, aliás, derrotou, no segundo turno de 2016, o deputado Darci de Matos, correligionário de Merísio.
Darci e Kennedy Nunes, outro deputado pessedista com base em Joinville, serão os anfitriões do evento. Merísio tem procurado, na medida do possível, alinhar sua agenda com a de Raimundo Colombo. Ao se aproximar do governador, ele acaba emitindo sinais: unidade, sintonia e até mesmo o simbolismo de que estaria se iniciando a passagem do bastão de forma caseira. Colombo já declarou que é legítimo o PSD pleitear a cabeça de chapa. Com Merísio próximo, não precisa nem verbalizar agora, mas começa a transparecer quem pode ser seu nome predileto à sucessão.