Após a audiência pública ocorrida na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), que defendeu a distribuição pelo SUS da “laringe eletrônica”, o senador Dalirio Beber (PSDB-SC) levou o pleito ao Ministro da Saúde, Ricardo Barros, que respondeu positivamente às reivindicações da Associação de Câncer de Boca e Garganta (ACBG).
Na presença da presidente da ACBG, Melissa Ribeiro Medeiros
e da fonoaudióloga da ACBG, Luciara Giacobe, Barros garantiu que vai acatar a correção para a distribuição do equipamento, desde que o recurso não fique 100% de responsabilidade do SUS. “Devemos ter o parecer favorável na reunião do Conselho, que acontece amanhã, mas será uma decisão tripartíade”.
“O ministro se mostrou bastante sensível ao pleito e respondeu positivamente às justas reivindicações das milhares de pessoas, que anualmente são acometidos pelo câncer de laringe, cuja sequela as impede de falar e de se reincluir socialmente”, disse o senador.
Na oportunidade, o ministro anunciou sua visita a Chapecó e Blumenau, no dia 6 de outubro.
Criciúma
Na mesma audiência, o ministro Barros aceitou negociar a ampliação do custeio do Hospital Materno-Infantil Santa Catarina, desde que o Governo do Estado e os municípios vizinhos também contribuam.
O pedido veio do secretário de Articulação Nacional, Acelio Casagrande, dos deputados federais Valdir Colatto e Geovânia de Sá, do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro e do presidente da Amrec e prefeito de Cocal do Sul, Ademir Magagnin.
O acordo entre União, Estado e Municípios será construído na próxima semana, quando o assessor Especial do ministro, Sérgio Luiz da Costa, fará visita técnica e reunião de trabalho em Criciúma, envolvendo os secretários de Saúde e prefeitos de toda a região.
São aproximadamente 64 municípios que utilizam a estrutura do Hospital Santa Catarina: a cada quatro pacientes atendidos, três são de fora da cidade.