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Ministro: novo presidente da Petrobrás é “extremamente alinhado à ideia de privatização”

Na manhã desta terça-feira (21) o deputado federal Fabio Schiochet presidiu a audiência da Comissão de Minas e Energia (CME) que recebeu o ministro de Minas e Energia Adolfo Sachsida.

O ministro atendeu a um convite feito pelo presidente da CME Fabio Schiochet, durante uma reunião logo na primeira semana de Sachsida no cargo de ministro. As comissões de Finança e Tributação, de Viação e Transportes e de Fiscalização Financeira e Controle se uniram à Comissão de Minas e Energia para a realização da audiência.

A pauta da audiência girou em torno da política de preços dos combustíveis e da privatização da Petrobras. No início de sua trajetória como ministro, Sachsida anunciou que o ministério iniciaria uma série de estudos sobre a viabilidade de uma eventual privatização da estatal brasileira. Deputados governistas e de oposição fizeram uma série de perguntas sobre os temas, todas respondidas pelo ministro, que demonstrou grande prestatividade durante as seis horas de audiência.

O ministro fez uma explanação do trabalho do Ministério de Minas e Energia (MME), apresentando as pautas atuais e os desafios que espera enfrentar à frente do MME. Na apresentação, expôs questões como os reajustes da tarifa de energia e seus motivos. Também apresentou números e resultados da Petrobras, explicando a composição dos preços ao consumidor e fundamentando a necessidade de privatização da companhia petrolífera.

O ambiente amistoso da audiência contribuiu para que dezenas de perguntas dos deputados fossem respondidas. Questionado sobre a mudança na presidência da Petrobras, Sachsida afirmou que Caio Paes de Andrade, o novo presidente indicado pelo presidente da República e que ainda tomará posse, será um dirigente com grande visão de mercado, extremamente alinhado à ideia de privatização, respeitando contratos e prezando pela previsibilidade administrativa. Ainda sobre o futuro da estatal, o ministro foi enfático: “precisamos decidir se a Petrobras é pública ou privada e é essa decisão que pretendemos tomar”.

A questão dos preços dos combustíveis foi encarada por Sachsida como uma questão de mercado. Para o ministro, a competitividade é essencial para regularizar os preços, ou seja, sem competição, não só os preços no mercado serão altos como também os lucros exorbitantes da Petrobras continuarão em trajetória ascendente. “Quem te que decidir o preço é a empresa. Cabe a nós como governo desenhar marcos legais, aprová-los em parceria com o Congresso Nacional, de tal maneira a gerar competição e, gerando competição, diminuir o preço ao consumidor. Porque se não for assim, não me parece que será uma decisão sustentável”, afirmou Sachcida.

Ao final da audiência, o ministro agradeceu a contribuição dos parlamentares na aprovação das diversas matérias que promoveram reformas na economia do país. Segundo Sachsida, o Congresso Nacional foi protagonista ao votar medidas essenciais para a população brasileira, principalmente no período de pandemia: “Nós estudamos a história econômica do Brasil e nunca existiu um parlamento tão reformista como o atual”, pontuou o ministro.

foto>Ag. Câmara, divulgação

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