Paralelamente à questão do Covid19, Moisés da Silva começa a fazer movimentos políticos e administrativos com vistas ao pleito municipal de novembro.
Está apostando no nome do jornalista Gonzalo Pereira como possível candidato a prefeito de Florianópolis pelo PSL. Trata-se de um enorme desafio viabilizar uma candidatura pra valer neste curtíssimo espaço de tempo. Não dá pra imaginar que Pereira será em 2020 a versão municipal de Moisés lá de 2018. Até em função do brutal desgaste sofrido pelo governador nestes tempos de pandemia, escândalo dos respiradores e outras situações.
Oi, MDB
Moisés e Gonzalo Pereira podem estar pensando em atrair o apoio do MDB. O jornalista tem ligação histórica com o partido. Também foi secretário de Comunicação no último ano da gestão Colombo/Moreira, quando o emedebista Eduardo Pinho Moreira comandou o governo catarinense.
Se for essa a estratégia, é pouco provável que dê resultado. Consta que o MDB da Capital tem outros planos para as eleições. A conferir a evolução do quadro.
Liderança complicada
Segue a novela da liderança do governo na Assembleia Legislativa. Paulinha da Silva (PDT) já sinalizou que não deve continuar na função, onde, registre-se, não conseguiu qualquer desempenho significativo. Parcela considerável desse resultado provém da péssima relação do governador com o Legislativo, exceção feita a um ou outro deputado. Um desses é o experiente Zé Milton, do PP.
Geleia geral
Novamente, ele entra na mira para aceitar o desafio. Essa movimentação também visa a dar a Moisés da Silva algo parecido com uma base de apoio na Alesc. Até mesmo pesando em evitar um hipotético impeachment. Hoje, calcula-se que haveria cerca de 30 votos pela degola do governador. Para se garantir no cargo, ele precisa do apoio de no mínimo 14 dos 40 deputados estaduais.