Moisés da Silva tem feito vários movimentos para passar à sociedade catarinense a imagem de um novo momento, de um governo mais coeso, com base e com planejamento de investimentos. Chegou a anunciar R$ 10 bilhões em recursos logo depois de escapar do impeachment em decisão do Tribunal Especial. É uma soma estratosférica. Talvez este tipo de anúncio tenha muito mais um efeito psicológico do que prático, já que a economia ainda se recupera depois do baque infligido pela Covid19.
Muito bem. Na outra ponta, o governador volta com nomes que já compunham o seu governo. Lucas Esmeraldino na Articulação Nacional, ele havia sido exonerado por Daniela Reinehr, assim como Alison de Bom na Procuradoria Geral.
Novidade mesmo são o jornalista Jefferson Douglas, competente, na Comunicação e a grande surpresa, Eron Giordani na Casa Civil.
Giordani é ligado a Júlio Garcia e até sexta-feira respondia pela chefia de gabinete da Presidência da Assembleia.
É um novo momento, com novas conexões políticas. O PSD agora é governo. Resta saber, por exemplo, como ficarão o MDB, o PSL e outras siglas donas de bancadas importantes na Alesc.
Não gostou
Ex-governador Raimundo Colombo usou as redes sociais para criticar a participação de Giordani, filiado ao PSD, no governo Moisés da Silva.
“Considero isso um grande erro. É esse posicionamento que irei levar na reunião da executiva do partido na próxima terça-feira,” declarou o lageano.