Como já previsto, o Tribunal Especial formado para analisar o impeachment de Moisés da Silva não aceitou a tese da relatoria e manteve o governador no cargo. Ele estava afastado e deve retornar às funções até segunda-feira.
O placar foi de seis a três contra a cassação. Emblemáticas as mudanças de voto dos deputados Láercio Schuster (PSB) e Maurício Eskudlark (PL). Bem como a abstenção de Luiz Fernando Vampiro (MDB).
A conferir os desdobramentos e o tamanho da participação da Alesc no governo Moisés 2. Daniela Reinehr, que governou SC por praticamente um mês, volta à condição de vice-governadora.
retorno acontece assim que ocorrer a notificação do resultado junto ao governador e governadora interina. Dessa maneira, Daniela Reinehr, que assumiu o Estado em 27 de outubro, volta ao cargo de vice-governadora.
Votaram a favor da absolvição do governador os desembargadores Carlos Alberto Civinski, Sérgio Antônio Rizelo, Claudia Lambert de Faria, Rubens Schulz e os deputados Maurício Eskudlark e Laercio Schuster. Votaram pela perda do cargo os deputados Kennedy Nunes, Sargento Lima e o desembargador Luiz Felipe Schuch. O deputado Luiz Fernando Vampiro se absteve.
Com o resultado, chega ao fim um processo que teve início em 22 de julho, quando o presidente da Alesc, deputado Júlio Garcia, aceitou a abertura do impeachment por conta de uma denúncia feita por Ralf Zimmer Jr. No documento, ele acusava o governador e a vice-governadora de terem cometido crime de responsabilidade ao concederem o aumento dos procuradores do Estado, com o intuito de fornecer equiparação salarial com os procuradores da Alesc. Ao analisarem a admissibilidade, em 23 de outubro, os componentes do Tribunal retiraram a vice-governadora do processo.
foto>Daniel Conzi, Ag. Alesc
Com informações do governo do Estado