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Moreira candidato

Até o Carnaval, Eduardo Pinho Moreira movia-se nos bastidores como pré-candidato a governador neste ano. Mais precisamente à reeleição, já que assumirá definitivamente a caneta no começo de abril.

A pretensão do vice começou a ficar clara ainda  em 2017, quando ele também anunciou apoio ao projeto de Mauro Mariani, dando um gelo em Dário Berger e afastando-se do então queridinho Udo Döhler, que não tem trânsito partidário. Nestes movimentos do ano passado, já era possível observar que o vice-governador planejava cada passo. Tendo como objetivo ser o ungido do partido na convenção homologatória de agosto deste ano. Primeiro, arrumou a casa.

Mauro Mariani segue no páreo, mas soube, desde o começo do 2018, quando Eduardo Moreira, Udo e Berger foram contra as prévias, que teria forte adversário interno.

Prestes a assumir o governo nesta sexta-feira, 16, ainda de forma interina, mas já com autonomia, Moreira agora já não esconde mais o desejo de estar na cabeça de chapa. A um jornal da Capital, ele declarou o seguinte. “Não posso me excluir do processo político eleitoral de SC. Não posso. Eu estaria me penalizando.” Candidatíssimo. Agora também para fora de casa.

Cinco meses

É o tempo que o quase governador Eduardo Moreira terá para mostrar serviço e se viabilizar definitivamente nas hostes do MDB. O emedebista montou uma equipe eminentemente técnica para o governo-tampão. Sinal de que estará no controle político das ações das pastas-chave do Executivo estadual.

Sinalização

Na sexta-feira, o MDB fará grande festa para o ato simbólico de transferência do governo, em Florianópolis. Virá gente de todo o Estado. Mas o encontro também servirá para a turma do Manda Brasa afagar Raimundo Colombo, que será homenageado.  O próprio governador tem dito, nos bastidores, que o PSD, seu partido, jamais faria uma festa de arromba como a que está sendo preparada para ele! Colombo não esconde o descontentamento com sua legenda.

Ziriguidum

Joaçaba já é consagrada pelo seu brilhante Carnaval. Mas o desfile do último sábado entrou para a história com um fato curioso da política catarinense. Pela primeira vez, a festa contou com a presença não só de um senador da República, mas também com um dos seus suplentes. Para surpresa de ambos, o senador Paulo Bauer (PSDB) e Athos de Almeida Lopes (MDB), que é seu segundo suplente, se encontraram antes do desfile da Escola de Samba Aliança.

No clima

Entre risos e alegrias, Bauer e Ahtos recordaram várias histórias da campanha de 2010, na qual tiveram a parceria do hoje deputado federal Cesar Souza (PSD) como primeiro suplente. Ex-secretário de Agricultura, Lopes está, na prática, afastado da política. É militante do MDB e, de vez em quando, representa Bauer em compromissos no Meio-Oeste, quando o parlamentar não pode comparecer. Ambos sonham em estar unidos novamente em 2018. O dilema é que os respectivos partidos não abrem mão da cabeça de chapa para o governo.

Pulverização

Secretário de Estado do Turismo, Cultura e Esporte, Leonel Pavan (PSDB) examina a possibilidade de disputar novamente uma vaga na Câmara Federal. Alguns grão-tucanos de SC acreditam que o partido pode eleger até três federais. Já tem Marco Tebaldi e Geovânia de Sá em Brasília. Na região de Pavan, Litoral Norte,  há muitos pré-candidatos a deputado estadual, cenário que dificultará a vida de todos os pretendentes.

Foto>Secom, arquivo

 

 

 

 

 

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