Primogênito do ex-governador Irineu Bornhausen, Paulo Konder Bornhausen, o PKB, teve uma vida repleta de atribuições e missões. Tanto no aspecto político e empresarial.
Destacando-se o fato dele ter sido deputado estadual e depois de dois anos de eleito haver chegado à presidência da Assembleia Legislativa.
Nesta condição, até a eleição de Heriberto Hulse, ele respondeu pela vice-governança do estado. Numa coincidência histórica, considerando-se que Jorge Bornhausen também foi eleito pela Assembleia na segunda metade da década de 1960, como vice-governador após cassação do então vice eleito, médico Francisco Dall’Igna, de Brusque.
PKB, em 1960, quando morava e advogava em Joinville, concorreu à Prefeitura. Perdeu por uma margem inferior a 0,5% dos votos.
Uma vez eleito prefeito da cidade mais populosa de Santa Catarina ele poderia ter dado sequência a uma carreira política ainda mais promissora.
Em 1978, quando o regime militar havia inviabilizado as eleições diretas nos estados, PKB e o irmão, Jorge, protagonizaram articulações políticas. Os dois buscavam a indicação para assumirem o governo na sucessão do primo de ambos, Antônio Carlos Konder Reis.
Jorge Bornhausen, lançado em Tubarão pelo então deputado Fernando Bastos, levou a melhor sobre PKB, que teve sua candidatura alçada pelo cartorário Fernando Farias.
Paulo Konder Bornhausen também foi diretor do Banco do Brasil, ocupou posições na CEF, além de ter respondido por várias outras empresas públicas e privadas. Ele também foi secretário de Estado e presidente da extinta Codesc.
Figura polêmica, o agora falecido ex-vice-governador sempre foi muito combativo. Diferentemente de seu irmão mais novo, sempre mais comedido nas posturas e posições políticas.
foto> Ag. Alesc, arquivo