Fonte fidedigna confidenciou ao blog que o Ministério Público Federal pediu a prisão do deputado Júlio Garcia já no mês de julho de 2020. Isso no contexto da Operação Hemorragia, cujos mandados de detenção, busca e apreensão foram cumpridos agora em janeiro de 2021. A ação dos agentes ganhou a luz do dia há pouco. Evidentemente, contudo, que as investigações se iniciaram há muito tempo.
Já no contexto da Operação Alcatraz, primeira fase, o MPF requereu a detenção de Garcia em outubro do ano passado. A juíza Janaína Cassol Machado concedeu o primeiro pedido no dia 9 de dezembro de 2020, mais de um mês antes, portanto, da deflagração da operação (data, aliás, para a qual ninguém se atentou).
Ou seja, ela demorou seis meses para atender a solicitação dos procuradores. Já o segundo despacho determinando a detenção do parlamentar, e que está vigorando, levou três meses para se concretizar. Foi justamente o segundo mandado de prisão que a juíza assinou naquela quinta-feira em que a Assembleia Legislativa revogou a primeira ordem de prisão e aprovou, de quebra, “inovações” jurídicas jamais vistas.