Santa Catarina foi comandada por muito tempo pela trinca MDB, PSD e PSDB. A chamada tríplice aliança.
Os tucanos estão em franca extinção, tanto em nível nacional como no Estado.
Não fizeram sequer uma única prefeitura de cidade polo em Santa Catarina. Com apenas dois deputados estaduais na Alesc amargam o que deve vir a ser a fase final do partido.
O PSD e o MDB ainda são fortes em nível federal e estadual, mas não mais a ponto de ditarem as regras do jogo em Santa Catarina.
Em suma, MDB, PSD e PSDB têm em comum o fato de que perderam eleições de 2018 e 2022 para governo do Estado, e viram suas bancadas reduzidas na Alesc. Hoje juntos somam 11 cadeiras, o mesmo número que sozinho ostenta o PL de Jorginho Mello e do ex-presidente Bolsonaro.
No campo das siglas de peso, embora ainda galgando espaço, vão surgindo forças nacionais como União Brasil, Republicanos e Podemos, ainda em busca de expressão em Santa Catarina.
O progresistas de Esperidião Amin continuam firme no Congresso Nacional, e embora também tenham mantido prefeituras importantes em Santa Catarina, sozinhos também não desequilibram mais o jogo sucessório no Estado. Também foram derrotados para governo em 2018 e 2022.
Enfim, as siglas outrora ditas tradicionais precisarão se reinventar para 2026, ao menos para serem competitivas.
