Coluna do dia

Mudanças no colegiado

O governador Jorginho Mello deve anunciar nesta sexta-feira as primeiras modificações no colegiado para enfrentar a segunda metade do seu mandato. Já foram definidas algumas alterações.
O ex-deputado Kennedy Nunes, de quatro mandatos na Assembleia, troca a diretoria-geral do Detran pela Casa Civil. Ele fará articulação do governo com o Legislativo. Ele conhece como poucos a Alesc.
A segunda modificação é a chegada do jornalista Bruno Oliveira para pilotar a Secom. Ele prestou serviços a Gean Loureiro e era fiel escudeiro de Topázio Silveira Neto.
Terá a missão de imprimir um ritmo mais acelerado para Jorginho Mello nas redes sociais. Teremos também o retorno de Beto Martins, que depois de quatro meses de interinidade no Senado, substituindo Ivete Appel da Silveira, reassume a secretaria de Portos e Aeroportos.

Turismo

E, finalmente, a efetivação de Catiane Seif, mulher do senador Jorge Seif, que, na primeira metade do mandato, foi adjunta de Evandro Neiva, novo secretário de Turismo de Juliana Pavan em Balneário Camboriú.

Trio

Além dessas quatro confirmações, há a possibilidade também de anúncio de mais três colaboradores. Na verdade, um deles é remanejamento, assim como aconteceu com Kennedy Nunes. A primeira novidade é Mário Hildebrandt, ex-prefeito em dois mandatos de Blumenau, já confirmado para assumir a Secretaria da Defesa Civil.

Retorno

O coronel Fabiano Souza, atual titular, retornaria para o comando do Bombeiro Militar. A terceira possibilidade é a confirmação da ex-prefeita de dois mandatos, que tentou retornar à Prefeitura de São José, mas não foi bem sucedida, Adeliana Dal Pont, na Secretaria de Assistência Social.

MDB rachado

Fora isso, a expectativa gira em torno do MDB, que se reuniu na noite de terça-feira, de forma virtual, e decidiu não decidir. Rachado, numa votação de 4 a 4, o presidente, Carlos Chiodini, achou por bem deixar o assunto para depois da eleição das novas mesas diretoras, tanto da Assembleia quanto da Câmara.

No páreo

Seu nome está cotado para uma secretaria, ou mesmo para a Relatoria do Orçamento da União. O articulista, particularmente, não vê grandes possibilidades para ele em Brasília, com Chiodini sinalizando que quer mesmo é ficar em Santa Catarina.

Mandato

O emedebista está olhando a sua reeleição para se desatrelar do governo Lula, muito mal avaliado em Santa Catarina; assim como o PT, que merece dura rejeição dos conservadores catarinenses em sua esmagadora maioria.

Prosseguindo

Então, se o MDB continuar no governo, ampliando os espaços, o que é bem provável, porque potencialmente é um partido fisiológico, tudo leva a crer que Carlos Chiodini fique com a Secretaria da Agricultura e, diferentemente do que foi acenado para Antídio Lunelli, deputado estadual que declinou do convite para o governador, assumiria a pasta com porteira fechada. Significa que Chiodini indicaria o adjunto, diretores e também os presidentes das duas empresas vinculadas, Epagri e Cidasc.

Suplência

E para o Meio Ambiente e Economia Verde iria o primeiro suplente, que hoje está no exercício do mandato, Emerson Stein. Claro, continuaria Jerry Comper na Infraestrutura, só que, com o primeiro suplente indo para o colegiado, assumiria a segunda suplente do Manda Brasa na Alesc, Rose Maldaner, ex-prefeita de Maravilha, mulher do ex-deputado federal Celso Maldaner.

Em Brasília

Com a vinda de Chiodini, retornaria à Câmara dos Deputados o primeiro suplente de Criciúma, Luiz Fernando Cardoso, o Vampiro. O quadro é mais ou menos esse.

Desgaste

Só que essa novela interminável da participação mais vigorosa do MDB no governo acabou provocando um desgaste brutal, não apenas ao partido, que fica chancelado como fisiológico, mas ao próprio governador.

Encruzilhada

Porque daí entrou essa questão dos espaços ofertados pelo governador. Dá cargo, não dá cargo, dá uma secretaria, dá duas, dá três, talvez entre a Fesporte também, como quarta posição para o MDB? Ficou uma negociação que agastou tanto o governador quanto os emedebistas.
Mas, a tendência é que o MDB fique no governo e com mais espaço; e o PP também ganhe mais uma posição, possivelmente no segundo escalão.

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