Engana-se redondamente quem imagina que o projeto do PSD para 2026 é algo líquido e certo, no sentido de que a pré-candidatura do prefeito de Chapecó, João Rodrigues, está consumada no contexto da sucessão estadual. Várias lideranças pessedistas têm, nos bastidores, falado abertamente que o entendimento com o PL do governador Jorginho Mello ainda é possível, ainda é assimilável. E não mais em torno da figura de João Rodrigues para compor a chapa.
Até porque, em tempos de rede social, os ataques do prefeito de Chapecó, na direção do governo e do próprio Jorginho Mello, provocam estrago. Deixam marcas.
E o entendimento majoritário para o próximo ano com o João Rodrigues na chapa, por si só, poderia gerar reações entre os liberais.
Bagagem
E mais do que isso, há, também, a compreensão de que o presidente da Assembleia, Júlio Garcia, principal liderança do PSD catarinense, seria um nome capaz de aglutinar as duas forças partidárias numa solução mais plausível e palatável.
Vice
O próprio prefeito de Florianópolis, Topázio Silveira Neto, já muito fechado com o projeto de reeleição de Jorginho Mello, tem dito, sem fazer segredo, de que Júlio Garcia seria um nome perfeito para compor de vice do governador.
Manda Brasa
Mas essa vaga não pertenceria ao MDB? Já se especula, e não é de hoje, o nome do deputado estadual Antídio Lunelli, ex-prefeito de Jaraguá do Sul, na composição majoritária.
No páreo
Mas, de qualquer forma, os pessedistas alimentam essa perspectiva, até porque não seria de todo absurdo a presença do MDB com uma candidatura ao Senado ao lado, claro, do nome natural do PL, que é o da deputada Carol De Toni.
Novidade
Porém, se o Novo de Adriano Silva viesse a demonstrar interesse em compor a chapa, ou mesmo o nome do senador Esperidião Amin pelo PP? Isso tudo são conversações que vão afunilar lá na undécima hora.
Açodamento
A grande verdade é que nós estamos, há pouco mais de um ano, da deflagração da pré-campanha eleitoral de 2026.
Opção
Muita água ainda vai passar por debaixo da ponte. Também se especula que o próprio Topázio Silveira Neto poderia vir a ser o nome para compor a majoritária.
Acenando
Ele tem dito e reiterado que vai completar o mandato e vai fazer de tudo para eleger o sucessor lá em 2028. Ficaria, claro, à disposição para um aproveitamento na segunda metade do governo Jorginho desde que consolidada a reeleição do governador em 2026.
Maior colégio
A mesma situação serve, também, para Adriano Silva, que, embora tenha emitido alguns sinais de que poderia renunciar para concorrer ao Senado, o joinvilense tende, ainda, a completar os oito anos como prefeito. Projeta eleger a sua vice, Rejane Gambin, deputada federal, e fazê-la sua sucessora em 2028.
Leque
Tanto Topázio quanto Adriano seriam alternativas também para uma majoritária em 2030, além, é claro, da deputada Carol De Toni uma vez confirmada sua eleição ao Senado.