A esta altura do campeonato, a corrida pelas duas vagas ao Senado a que Santa Catarina tem direito demonstra uma multiplicidade de nomes. Senão vejamos. Somente no MDB, caso Eduardo Pinho Moreira seja o candidato a governador, estão no páreo Mauro Mariani, Paulo Afonso Vieira e Valdir Colatto. Dois deputados federais e um ex-governador.
No arco de partidos que podem se coligar com o Manda Brasa, surgem o DEM, que tem o deputado federal João Paulo Kleinübing como alternativa à Câmara Alta, assim como o federal do PR, Jorginho Mello. Se o Podemos estiver no projeto, o deputado estadual Fernando Coruja também se coloca como pré-candidato.
Na outra ponta, dentro do eixo PSD-PP, os nomes naturais ao Senado são os dos ex-governadores Esperidião Amin e Raimundo Colombo. Enquanto isso, o ninho tucano tem várias alternativas. O próprio Paulo Bauer pode buscar a reeleição, dependendo do contexto, mas o partido ainda tem o ex-prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes, e o deputado estadual Marcos Vieira.
Sem chance
Em contato com o colunista, o ex-governador Raimundo Colombo foi categórico em relação a especulações sobre seu futuro político. Segundo ele, não existe a menor possibilidade de não disputar o Senado. Colombo assegurou não concorrerá a Câmara Federal, pois “jamais se acotovelaria na disputa com correligionários e parceiros (referindo-se a outros candidatos a federal).”
Dois nomes
O PSB também tem dois nomes que podem ser aproveitados em chapa majoritária, incluindo o Senado. O ex-deputado federal Paulo Bornhausen e o empresário e vereador de Joinville, Ninfo König.
Por fora
Nos partidos menores também vão surgindo nomes interessantes. Como o do jovem vereador Lucas Esmeraldino, do PSL de Jair Bolsonaro. Daqui a pouco, ele pode pintar como um azarão e correr por fora, surpreendendo o status quo da política catarinense. O cenário é conturbado e muita água ainda vai rolar até a definição dos nomes.
Data
O Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) antecipou para 6 de junho (quarta-feira) a data da sessão extraordinária para emissão do parecer prévio sobre as Contas/2017 do Governo do Estado . Relator da matéria na corte de contas, o conselheiro Wilson Wan-Dall Wan-Dall ainda submeterá aos demais conselheiros o seu projeto de parecer prévio, com as conclusões e eventuais ressalvas e recomendações ao Executivo. Com base na proposta do relator, o Pleno decidirá por recomendar à Alesc a aprovação ou a rejeição das contas, já que cabe ao Legislativo o julgamento da matéria.
Divisão
O PSOL aprovou a coligação com o PCB em Santa Catarina. O jornalista Leonel Camasão será o candidato a governador, com nomes dos comunistas na majoritária. Significa que o PT segue isolado em Santa Catarina e as esquerdas, divididas. O PSOL também tem projeto isolado dos petistas.
Inflação
O deputado Natalino Lázare (Pode), que preside a Comissão de Agricultura e Política Rural Alesc, se manifestou solidário aos produtores e caminhoneiros, que estão protestando contra os preços dos combustíveis. O parlamentar afirma que as recentes altas devem agravar a perda de competitividade do produto nacional. Em função disso, ele reivindicou a imposição de barreiras ao arroz e ao leite oriundos de outros países. Os produtores estaduais destes alimentos já vinham enfrentando sérias dificuldades.