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Mutirão de cirurgias segue suspenso

Posição foi tomada após reunião realizada nesta quinta-feira, com representantes das entidades AHESC-FEHOESC-FEHOSC, com o secretário da Saúde João Paulo Kleinubing. Os hospitais esperavam receber mais 56 milhões de reais, anunciados pela Alesc para pagar dívidas, mas foram surpreendidos com a informação de que estão apenas garantidos os recursos aplicados do Fundo de Apoio aos Hospitais.

A reunião realizada no gabinete do secretário da Saúde, João Paulo Kleinubing, frustrou os representantes das entidades hospitalares – Associação e Federação dos Hospitais de SC, e Federação dos Hospitais Filantrópicos de SC, que tinham a expectativa de ver a situação financeira dos hospitais sair do vermelho, no estado. Na terça-feira passada, um anúncio oficial da ALESC, informava que a instituição havia depositado 50 milhões de reais para o Fundo de Apoio aos Hospitais Filantrópicos, Hemosc e Cepon e mais 56 milhões de reais na conta do governo do estado, dinheiro que poderia ser usado para pagar dívidas junto aos hospitais.

Mas o secretário Kleinubing disse que neste momento existe apenas a garantia de repasse dos recursos depositados no Fundo, ou seja 90% para os hospitais, chegando ao valor de 45 milhões de reais. Hoje a dívida do governo com os hospitais da rede privada e filantrópica que atende SUS, ultrapassa este valor e já está em 56 milhões de reais. O secretário prometeu às entidades liberar estes recursos até o próximo dia 19 de agosto, mas há um impedimento: a lei sancionada não permite que estes recursos sejam destinados para o pagamento de dívidas.

Com este novo panorama a comitiva de representantes da AHESC-FEHOESC-FEHOSC, se reuniu ainda pela manhã com o presidente da ALESC. Gelson Merísio  informou que em conversa com o governo foi definido que o governador enviará uma medida provisória na semana que vem,  permitindo desta forma que parte dos recursos do Fundo sejam aplicados também para o pagamento dos atrasados.  Enquanto isso, o presidente da AHESC, Altamiro Bittencourt, destaca que os hospitais estarão em compasso de espera, pois “não há recursos para retomar as cirurgias, estamos mobilizados, aguardando este desfecho”.

Foto>Divulgação

 

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