Coluna do dia

Na íntegra

O juiz Sérgio Moro aceitou a denúncia oferecida semana passada, e que causou um alvoroço no Brasil, contra Lula da Silva, a esposa dele e mais seis pessoas. Significa que o ex-presidente agora é réu pela segunda vez no contexto da Operação Lava Jato. Evidentemente que agora o petista terá todas as condições de se defender e, caso esteja falando a verdade, demonstrar ao Judiciário que é inocente.

Mas também é evidente que se a denúncia não passasse de um espetáculo midiático, como quiseram fazer crer o próprio Lula, o PT e alguns políticos bem enrolados na Lava Jato, o magistrado não teria condições de aceitar integralmente a peça dos procuradores da República.

O fato de virar réu nesse processo bem mais rumoroso e cheio de, digamos, evidências de que Lula da Silva é o dono do tríplex do Guarujá, fere o ex-metalúrgico de morte.

 

2 de Outubro

E respinga diretamente, claro, no partido que ele fundou. Isso com vistas a 2018, quando Lula ainda sonha em voltar à presidência, e também na semana que vem, quando os brasileiros vão escolher prefeitos, vices e vereadores em todo o país. O PT, certamente, vai sentir os efeitos do momento político-judicial que envolve o ex-mito.

 

Sem antecipação

Os procuradores do caso classificaram Lula da Silva como chefe do esquema que assaltou a Petrobrás. Mas o juiz Sérgio Moro já avisou que o fato de aceitar a denúncia não significa que o ex-presidente está condenado. Beleza. Mas o prejuízo político é inevitável.

 

Sem perspectivas

Importante lembrar que o PT já entrou na campanha sem grandes perspectivas nas principais cidades do Estado. Nas pequenas, o desempenho é uma incógnita, mas o desgaste hoje é quase generalizado.

 

Protesto

Líderes de seis países, entre eles Venezuela e Bolívia, deixaram a sede na ONU no momento em que o presidente Michel Temer ocupou a tribuna para abrir a Assembleia Geral da entidade. Vale lembrar que o boliviano Evo Morales já mandou o embaixador de seu país voltar a Brasília. A Bolívia depende em grande parte do comércio com o Brasil, principalmente na venda de gás natural.

 

Adesão

O candidato a vereador pelo Partido Social Democrático (PSD), Diógenes José, declarou apoio à candidatura à reeleição do prefeito Márcio Búrigo (PP). Ele esteve pessoalmente no comitê da coligação Por Criciúma para confirmar que irá trabalhar também pela campanha da majoritária. Diógenes posou para a foto com o prefeito e o candidato a vice-prefeito, Acélio Casagrande (PMDB), fazendo o gesto da “virada do 11”. Vale lembrar que a coligação da qual o PSD fazia parte na majoritária ficou no mato depois da premeditada desistência do deputado Cleiton Salvaro.

 

Servidores

O candidato a prefeito Murilo Flores, da coligação Florianópolis com Inteligência e Coração, defendeu a valorização do servidor público municipal e o total esclarecimento da situação financeira da prefeitura de Florianópolis no debate promovido pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sintrasem), no auditório da Fecesc, em Florianópolis.

Com um histórico de 35 anos como empregado público, como pesquisador da Embrapa, Murilo Flores destacou a necessidade de valorização do servidor.

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