Coluna do dia

Na proa

Na proa

A seção Barriga Verde do PMDB anunciou, segunda à noite, que decidiu entregar os cargos federais que ocupa. Entre eles, as cobiçadas presidências da Eletrosul, pilotada por Djalma Berger (onde o partido também ocupa uma diretoria com Paulo Afonso Vieira), e da Embratur, que estava aos cuidados de Vinícius Lummertz.

Foi o primeiro diretório estadual do PMDB a fazer o movimento de ruptura, que só aconteceu pela firmeza do presidente estadual, deputado Mauro Mariani. Conduzindo-se como oposicionistas desde pelo menos outubro do ano passado, os peemedebistas catarinenses vinham mantendo os postos na máquina federal. Situação completamente insustentável. Embora tenha vindo um pouco tarde, o desembarque era o encaminhamento necessário neste cenário, no qual o PT tenta salvar Lula e Dilma, e o PMDB oposicionista se fortalece em torno de Michel Temer.

 

Pessoalmente

Mauro Mariani chegou ontem em Brasília, comunicando imediatamente a decisão a Executiva Nacional. Na agenda, visitas aos ministros de Minas e Energia, Eduardo Braga; e Turismo, Henrique Alves, para explicar a posição do partido e a entrega dos cargos.

 

Ex-mito

Peemedebistas graduados não acreditam que a possível nomeação de Lula da Silva como ministro possa tirar o país do atoleiro. Ele não reúne mais condições para, ao mesmo tempo, cuidar de sua própria defesa, administrar o país, reaglutinar a base no Congresso, e ainda segurar Dilma e o PT, além de reativar a moribunda economia nacional.

 

Guidi no PSD

O deputado estadual Ricardo Guidi definiu mesmo que vai migrar do PPS para o PSD. Depois da atravessada do deputado federal Jorginho Mello, que tirou o deputado Maurício Eskudlark do PSD, Gelson Merísio entrou no circuito e evitou que Guidi engrossasse as fileiras do PR. E, assim, restabeleceu em nove os integrantes da bancada pessedista na Assembleia. Confirmado o ingresso de Mário Marcondes no PSDB, os republicanos continuarão com dois representantes na Alesc.

 

Schaefer no PSDB

Ex-presidente do Tribunal de Justiça, o desembargador Nelson Schaefer Martins está mapeado para compor chapa com Cesar Souza Junior (PSD). O magistrado assinaria ficha no PSDB. Isso caso o PP decida não renovar a aliança com o prefeito e seu partido. Schaefer Martins já tem idade para requerer aposentadoria e tem até junho para decidir. Ele integrou a lista tríplice apresentada a Dilma Rousseff para uma vaga no STJ, mas acabou não sendo nomeado pela presidente.

 

Posicionamento

Uma reunião do Conselho Estadual da OAB/SC, prevista para amanhã, convocada pelo presidente Paulo Brincas, vai decidir o posicionamento da Seccional em relação ao momento político do País. Em todo o Brasil, as 27 seções da Ordem estão ouvindo os conselheiros estaduais. Após a consulta das Seccionais, o gaúcho Cláudio Lamachia reunirá o Conselho Federal para decidir se a instituição vai ou não engrossar o coro do impeachment. De Santa Catarina, três advogados compõem a bancada federal: Tullo Cavallazzi Filho (Florianópolis), Sandra Krieger Gonçalves (Blumenau) e João Paulo Tavares Bastos (Itajaí).

 

Debate

Abriu ontem no final da tarde, em Joinville, o Congresso Catarinense de Municípios, com vários painéis discutindo a delicada situação financeira das prefeituras. A FECAM, em parceria com as Associações de Municípios, promove o evento que reúne, nos três dias de programação, cerca de mil participantes, entre prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, secretários e gestores municipais.

Em um ano marcado pelas eleições municipais, o tema central do evento não poderia ser outro, “Condutas Vedadas e Encerramento de Mandato”.  A representatividade política e a pauta municipalista em um período de difícil situação econômica, também serão abordados durante o Congresso.

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