Deputado Mário Marcondes chamou para si o contraponto dos discursos requentados dos parlamentares do Partido dos Trabalhadores que afirmam que o impeachment da ex-presidente Dilma foi golpe
Coube ao deputado Mário Marcondes, o mais recente tucano na Alesc, fazer o contraponto a série de manifestações dos deputados petistas, em alusão ao “aniversário” do impeachment da presidente Dilma.
Da tribuna, Marcondes voltou a abordar o impedimento da ex-presidente petista afirmando que “ao contrário da narrativa do PT, o impeachment não se deu por vingança, não saiu antes porque a amizade de Cunha com o PT matava os pedidos, como bom aliado ele segurava, engavetava, mas hoje mais do que antes, sabemos que motivos existiam aos montes. Quando a aliança ruiu, o Brasil passou a limpo as pedaladas da presidente”.
Chamou a atenção para as melhoras dos dados econômicos desde a saída da ex-presidente e que, “logo o desemprego irá diminuir, que deverá entrar numa curva descendente como aconteceu com os juros, o dólar, a taxa Selic e o Risco Brasil”.
O deputado ainda defendeu que o país melhorou após o impeachment destacando que o Brasil está deixando para trás a mais prolongada e mais sombria recessão de toda a sua história. “Parece que finalmente estamos virando esta página mal escrita da era PT. Será lento, será gradual, mas já começou”.
Citações
“Desde setembro de 2015, o país perdeu o selo de bom pagador – mais uma herança maldita do PT”.
“Essa gente [o PT] conflita com a aritmética básica, com a responsabilidade mínima e com a honestidade elementar”.
“Não teve golpe. Teve impeachment e certamente, ainda que com as complicações de Temer, está sendo melhor para a economia que a gestão terrível que nos trouxe até aqui”.
Fotos: Vitor Shimomura/Agência AL
*Na foto de capa, a petista Ana Paula Lima, uma das que bate na tecla do golpe, aparece em sua posição na Mesa Diretora