Coluna do dia

Negociações para o Senado

Desde o final do ano passado, o governador Jorginho Mello vem negociando com a senadora Ivete Appel da Silveira uma licença para que o suplente Beto Martins pudesse ocupar a cadeira de senador por um período de quatro meses. No início de 2023, logo após a renúncia, ficou acertado que Beto Martins teria pelo menos dois períodos para atuar no Senado.

Período de atuação

Isso representaria cerca de oito meses, com a possibilidade de três passagens pelo Senado, totalizando um ano dos quatro disponíveis para os suplentes, com a posse de Jorginho Mello no governo do estado. Agora, com a investidura de Beto Martins em 2 de agosto, ele ocupará o cargo durante todo o período eleitoral e pós-eleitoral, incluindo cidades com segundo turno.

Impacto nos municípios

Esse período proporcionará maior visibilidade ao PL em Santa Catarina, pois o partido, presidido pelo governador, terá dois dos três senadores do estado: Jorge Seif e Beto Martins. Isso é um reforço considerável nas eleições municipais, onde o partido busca conquistar 100 das 295 prefeituras. Beto Martins deixará a Secretaria de Portos e Aeroportos para se dedicar ao Senado, com atuação firme nas eleições.

Votações importantes

Além das eleições, Beto Martins participará de votações no Senado. Jorginho Mello estará entregando mais um voto ao PL, presidido por Valdemar da Costa Neto, e especialmente a Jair Bolsonaro, que hoje tem uma boa condição na Câmara, mas enfrenta dificuldades no Senado. Isso reforça também a influência de Jorginho no contexto da direção nacional do PL e junto ao ex-presidente.

Mudança

Ivete Appel da Silveira vinha votando sistematicamente a favor do governo Lula e contra as pautas da oposição.

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