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No país da roubalheira, propina é tratada com naturalidade

Impressionou a naturalidade com que o ex-gerente da Petrobras, Pedro Barusco, tratou o tema pagamento de propinas durante seu depoimento hoje na CPI da Petrobras, inquirição que durou mais de cinco horas.
Falando de milhões e milhões tungados da viúva, Barusco, um dos delatores no âmbito da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, em determinados momentos parecia estar numa roda de amigos falando de futebol.
Ele confirmou que roubou US$ 97 milhões, assegurando que devolveu (!) o modesto valor.
O propineiro também afirmou que dinheiro desviado da Petrobras foi parar nas arcas da campanha de Dilma Rousseff em 2010 e que o “operador do PT era o João Vaccari (tesoureiro do partido).”
Confira algumas pérolas do depoimento:
– Sobre o medo de acabar como o prefeito de Santo André (Celso Daniel, que foi assassinado): “Medo eu tenho. Todo mundo tem medo. Foi uma situação em que me coloquei e tenho de enfrentar.”

– Sob forte pressão, o ex-gerente admitiu que a propina da SBM Offshore foi utilizada na campanha da então candidata Dilma Rousseff, em 2010.

– “Não conheço outro operador do PT que não seja o Vaccari.”

Foto: Ed Ferreira

 

 

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