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No Senado, ACATE reforça impactos nocivos da Reforma Tributária no setor de tecnologia 

Uma audiência pública no Senado Federal debateu nesta quarta-feira, 16, os impactos da Reforma Tributária no setor de tecnologia. O encontro na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) teve a presença de representantes de entidades nacionais, como Fenainfo, Abes, Assespro e Abranet.

A Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE) foi representada pelo vice-presidente de Relacionamento, Diego Brites Ramos (foto), que apontou os prejuízos do texto aprovado na Câmara dos Deputados. Estudos apontam que o aumento de impostos pode chegar a 342%, caso não haja mudanças.

Brites usou como exemplo a recente evasão de empresas de base tecnológica do estado da Califórnia, berço do chamado Vale do Silício. O estado da Costa Oeste americana tem uma das maiores alíquotas dos Estados Unidos. Com isso, diversas empresas estão se deslocando para estados como o Texas, que apresentam carga tributária menor.

“Com o aumento de impostos, poderemos ver empresas brasileiras indo para países vizinhos como o Uruguai e Paraguai. Por outro lado, temos o exemplo positivo da Irlanda. O país europeu tem atraído uma série de corporações com uma política fiscal competitiva e um ambiente favorável aos negócios”, afirma Brites.

A audiência pública foi proposta pelo senador Marcos Pontes (PL-SP). Ao fim do encontro, ele elogiou o ecossistema de inovação de Santa Catarina, que conheceu mais a fundo quando ocupou o cargo de ministro de Ciência e Tecnologia no governo anterior.

Foto: Pedro França – Agência Senado

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