Coluna do dia

Novela perto do fim

O fim de semana foi emblemático para a Ponte Hercílio Luz, que tem 90 anos, e para Raimundo Colombo. A delicada operação de suspensão da estrutura, realizada com sucesso debaixo de péssimas condições climáticas, deixa claro que, finalmente, o trabalho de restauração está ocorrendo de fato. A novela, que já dura 35 anos – ela foi fechada em 1982 -, começa a se encaminhar para o fim.

Nestes quase quarenta anos, a caneta esteve com 10 governadores diferentes – Esperidião Amin (duas vezes), Pedro Ivo Campos, Casildo Maldaner, Vilson Kleinübing, Antônio Carlos Konder Reis, Paulo Afonso Vieira, Luiz Henrique da Silveira (duas vezes), Eduardo Moreira, Leonel Pavan e o próprio Raimundo Colombo (já no segundo mandato) – e o cartão-postal não foi reaberto. E olha que foram “aplicados” ali cerca de R$ 500 milhões durante o longo período. Nos bastidores, existe até a piada de que a Hercílio Luz transformou-se em um ralo a consumir verbas públicas.

Colombo acompanha cada passo da reforma e mexe os pauzinhos para “devolvê-la” aos catarinenses antes do prazo fatal, para que possa renunciar e disputar o Senado. Se ele renunciar, a data seria entre o fim de março e o início de abril de 2018. Sem sombra de dúvidas, a abertura da Hercílio Luz ao tráfego será uma das grandes marcas da gestão Colombo, que tem esbanjado determinação e coragem para recuperá-la. No início desta cruzada, de forma quase que solitária.

 

Tomara

Os engenheiros projetam que a partir do momento que Hercílio Luz for reaberta, o trânsito terá alívio médio de 20% na Capital. Tomara que estejam certos. Seria um enorme avanço.

 

Trio

Raimundo Colombo pode entrar para a história ao lado de figuras como Colombo Machado Salles e Pedro Ivo Campos, que dão nome às duas pontes que hoje suportam o tráfego entre o Continente e a Ilha de Santa Catarina, sem falar em Hercílio Luz, é claro, que inaugurou a primeira em 1926.

 

Governo municipalista

Outra marca de Raimundo Colombo é o Fundam. A primeira edição foi um sucesso, repassando R$ 500 milhões às prefeituras catarinenses. Foi o que salvou a pele de muito prefeito Estado afora. O governador trabalha firme, articulando inclusive com o presidente, para que lançar a segunda edição. Seria com recursos federais. Os alcaides, eleitos e reeleitos, estão na torcida.

 

Migração

O presidente da Acaert, Marcello Petrelli, comemora a realização de mutirão da migração das rádios AM para o FM, que o Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – MCTIC. O evento será no dia 17 de fevereiro, às 11 horas, no teatro Pedro Ivo Campos, em Florianópolis, com a presença do ministro Gilberto Kassab e do governador Raimundo Colombo.

 

Brasil afora

O mutirão é o primeiro de uma série pelo país. O ato oficializa o processo de migração de 15 emissoras catarinenses, que se juntaram ao grupo de 30 outras emissoras AM que já estão autorizadas a operar em FM. Ao todo, 100 emissoras de Santa Catarina solicitaram a migração.

 

Reconhecimento

O Projeto de Resolução nº 148, de 2016, que institui a Medalha Mietta Santiago, contou com a defesa entusiasmada da deputada federal Carmen Zanotto na Câmara. “Para nós, essa medalha significa um marco importante nesta Casa, porque a luta das mulheres precisa acontecer — e está acontecendo. O coletivo das mulheres está conseguindo efetivamente mostrar às Câmaras de Vereadores e às Assembleias Legislativas o quanto é importante à participação feminina em todos os espaços de poder”, argumentou a catarinense.

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