Nos bastidores, crescem as informações, mas, sobretudo as articulações, para novas tentativas de fazer renascer, fortalecido, o DEM em Santa Catarina. As mais recentes, principalmente aquela pilotada por Paulo Bauer, Esperidião Amin e João Paulo Kleinüning, não prosperaram.
Mas agora há digitais no processo que apontam para o Centro Administrativo, mais precisamente para Raimundo Colombo, que estaria de olho no fortalecimento partidário do DEM com vistas ao pleito de 2018. Sem o controle do PSD – que está nas mãos do pré-candidato Gelson Merisio – o governador teria orientado emissários, da sua mais absoluta confiança, a reconstruírem o Democratas no Estado.
Um ex-presidente da Assembleia tem tudo para ser o grande timoneiro do partido no território catarinense. Seria um contraponto ao poderio partidário de Merisio, sobretudo na hora de definir as composições para o pleito do próximo ano. Tanto para Colombo como para alguns ainda pessedistas que alimentam projetos não convergentes com o do deputado. As negociações estão pra lá de adiantadas.
Mandatos
O novo DEM, se realmente vier como está se configurando nos bastidores, poderá, já na largada, contar com pelo menos três deputados (entre estaduais e federais), além de prefeitos e vereadores.
Conexão
Vale lembrar que o DEM-SC é pilotado atualmente pelo ex-deputado Paulo Gouvêa da Costa, suplente do senador Dário Berger (PMDB). Os dois têm boa afinação, levando, naturalmente, o DEM a estar próximo do Manda Brasa. Além de vislumbrar uma alternativa ao PSD de Merisio, Colombo pode estar azeitando um novo canal de comunicação com os peemedebistas.