O alerta da Defesa
O Ministério da Defesa distribuiu uma nota, ontem, sobre o relatório acerca das eleições brasileiras. O texto é cristalino, dispensa traduções ou interpretações. Como rezava um antigo dito popular: o pior cego é o que não quer enxergar. Vivemos um momento gravíssimo. A Constituição foi rasgada e atirada na lata do lixo por algumas autoridades incompetentes, que agora implantam a CENSURA para tentar calar quem não se curva às suas tiranias, arbitrariedades e desmandos. Com fortíssimo apoio de instituições e de parte da mídia servil e golpista.
A divulgação do relatório gerou expectativas as mais variadas Brasil afora. Rapidamente, segmentos midiáticos alinhados à Organização que voltará ao poder trataram de amenizar ao máximo (fake News, Xandão?) o conteúdo do trabalho técnico. Estamos falando de um relatório de 70 páginas. Com inúmeras informações e abordagens absolutamente técnicas e complicadas.
Mesmo assim, quase à velocidade da luz a notícia que se espalhou, grosso modo, foi a de que o relatório teria soterrado a possibilidade de fraude no pleito. Linha de atuação que segue a narrativa estabelecida e seguida à risca pela militância inflamada e lulofanática na mídia e nas instituições desde o golpe do CEP de Edson Fachin, um dos advogados militantes no STF, que soltou Lula da Silva.
A coluna vai reproduzir na íntegra a nota da Defesa. Também em respeito ao momento histórico e para que fique registrado.
Distorções
“Com a finalidade de evitar distorções do conteúdo do relatório enviado, ontem (9.11), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Ministério da Defesa esclarece que o acurado trabalho da equipe de técnicos militares na fiscalização do sistema eletrônico de votação, embora não tenha apontado, também não excluiu a possibilidade da existência de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022. Ademais, o relatório indicou importantes aspectos que demandam esclarecimentos.”
1. Houve possível risco à segurança na geração dos programas das urnas eletrônicas devido à ocorrência de acesso dos computadores à rede do TSE durante a compilação do código-fonte;
2. Os testes de funcionalidade das urnas (Teste de Integridade e Projeto-Piloto com Biometria), da forma como foram realizados, não foram suficientes para afastar a possibilidade da influência de um eventual código malicioso capaz de alterar o funcionamento do sistema de votação; e
3. houve restrições ao acesso adequado dos técnicos ao código-fonte e às bibliotecas de software desenvolvidas por terceiros, inviabilizando o completo entendimento da execução do código, que abrange mais de 17 milhões de linhas de programação.”
Dificuldades de toda ordem
“Em consequência dessas constatações e de outros óbices elencados no relatório, não é possível assegurar que os programas que foram executados nas urnas eletrônicas estão livres de inserções maliciosas que alterem o seu funcionamento.”
Urgência urgentíssima
“Por isso, o Ministério da Defesa solicitou ao TSE, com urgência, a realização de uma investigação técnica sobre o ocorrido na compilação do código-fonte e de uma análise minuciosa dos códigos que efetivamente foram executados nas urnas eletrônicas, criando-se, para esses fins, uma comissão específica de técnicos renomados da sociedade e de técnicos representantes das entidades fiscalizadoras (grifo do colunista – o TSE não vai investigar absolutamente nada. Funcionou como um escritório de advocacia na defesa de uma candidatura).”
Democracia
“Por fim, o Ministério da Defesa reafirma o compromisso permanente da Pasta e das Forças Armadas com o Povo brasileiro, a democracia, a liberdade, a defesa da Pátria e a garantia dos Poderes Constitucionais, da lei e da ordem.”