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O animal político é mestre na arte da sobrevivência

O animal com instinto de sobrevivência mais aguçado entre todos os seres viventes é o político. Os líderes que enfrentam as urnas desenvolvem um senso de autopreservação totalmente fora da curva. É comum observamos afirmações e leituras dando conta de que fulano ou sicrano morreu para a vida pública porque frequentou o xilindró ou porque foi condenado. Temos um exemplo atual em Santa Catarina de que esta tese é muito relativa. João Rodrigues foi parar na Papuda, em Brasília, caso que teve repercussão nacional até por alguns lances cinematográficos.

Saiu de lá, voltou para Chapecó e hoje cumpre o terceiro mandato na maior cidade do Grande Oeste. Com perspectivas de reeleger-se em 2024. É muito precoce, portanto, afirmar que Joares Ponticelli (foto), ex-prefeito de Tubarão, um político habilidoso e experiente, está definitivamente fora do jogo. Observemos o desenrolar dos acontecimentos.

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