A banda boa, produtiva, trabalhadora, pagadora de impostos e que defende os valores morais neste país ainda está se recuperando da notícia do golpe protagonizado pelo militante petista disfarçado de ministro do STF, Edson Fachin.
Logo em seguida ao anúncio do despacho mais vil da história nacional, já começaram a chegar notícias de que sondagens eleitorais apontavam Lula da Silva no mesmo patamar de intenção de votos de Jair Bolsonaro.
O colunista, particularmente, não acredita que o ex-presidiário tenha o mesmo percentual do atual presidente. Apesar das posições de Bolsonaro em relação à pandemia! Algo inverossímil, algo digno de estudo, não por cientistas, mas por psiquiatras. É impressionante como ele faz de tudo pra ficar na contramão da história em relação a esse ponto específico.
A leitura de que o atual inquilino do Palácio do Planalto estaria recolocando, politicamente, o ex-mito no jogo, tem verossimilhança. Mas daí a imaginar que o petista teria condições de derrotar o candidato à reeleição, vai uma grande distância. Apesar de todas as bobagens praticadas pelo chefe do Executivo.
No retrovisor
Pode até buscar uma aproximação em termos de intenção de voto, mas jamais será páreo para Bolsonaro. A coluna, aliás, torce para que ele seja candidato novamente. Há dúvidas, no entanto, dentro do próprio PT, se Lula da Silva seria o nome com melhores perspectivas eleitorais.
Ficha extensa
O ex-tudo vermelho tem 75 anos, fama de ladrão e daí vai percorrer o país, sendo “homenageado” com palavras de ordem costumeiramente dirigidas a quem liderou e praticou corrupção graúda? É uma empreitada das mais espinhosas.
Sem saída
Considerando-se, então, este viés, volta com tudo a polarização entre os dois extremos. Em 2018, o páreo foi vencido por Bolsonaro contra o poste lulista, Fernando Haddad.
Em 2022, seria contra o espectro ressurreto do ex-presidente em corpo e alma.
Perde-perde
Detalhe: essa polarização é nefasta para o país. A população brasileira e a catarinense precisariam raciocinar na direção de outras alternativas, onde se pudesse, efetivamente apostar no futuro. Porque JB é sinônimo de despreparo. E Lula é sinônimo de corrupção. Nenhum dos dois serve para uma projeção real de Nação daqui em diante.
Pijama
Bolsonaro deveria ser mandado de volta para casa e Lula, conservado no ambiente doméstico cumprindo o restante de sua pena. Que o segundo turno de 2022 possa contar com novos nomes que chegariam por lá com sua competência, preparo e, sobretudo, por sua honradez!
Ficha-suja moral
Trecho do Editorial do Jornal O Estado de S. Paulo, de quarta-feira, com o qual a coluna concorda integralmente.
“Desse modo, o sr. Lula da Silva pode até subir nos palanques dos grotões miseráveis onde ainda é rei para pedir votos e, eventualmente, voltar ao poder, mas ainda assim, para todos os efeitos – morais e políticos –, terá seu nome indelevelmente vinculado a múltiplos escândalos de corrupção, marca que nenhuma chicana será capaz de apagar (…)