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O cenário em Joinville

No maior colégio eleitoral do Estado, alguns aspectos da eleição atual lembram situações do passado.

O deputado federal Darci de Matos está em sua terceira disputa pelo paço. Em 2008, perdeu para o petista Carlito Merss.

Em 2016, Darci disputou o segundo turno contra o atual prefeito, Udo Döhler, do MDB.

Ou seja, está na sua terceira eleição pelo comando da cidade mais populosa do Estado.  Matos tem o PSDB de vice, na figura de Rodrigo Fachini, um ex-emedebista muito ligado ao ex-deputado Mauro Mariani. A coligação de Darci de Matos é forte. Conta com vários partidos e também angariou o respaldo de outro deputado federal, Rodrigo Coelho, do PSB, que foi impedido de se candidatar pela direção nacional do partido.

Trata-se de um candidato recorrente. Lembrando que Joinville tem a tradição de eleger prefeitos depois de muitas disputas. Foi assim, por exemplo, com Luiz Gomes, o Lula, e Pedro Ivo Campos, que só chegaram lá na terceira eleição municipal.

 

Tradição

Já o MDB, tradicionalíssimo na cidade, tem na disputa o bom deputado Fernando Krelling. O jovem político, no entanto, acaba carregando o peso do desgaste de Udo Döhler, que é um homem sério e correto, empresário vitorioso e respeitado, mas que cometeu alguns deslizes na gestão, principalmente no segundo mandato. Isso acaba depondo contra Krelling nesta campanha.

 

Perfil empresarial

Há, também, dois candidatos com perfil empresarial. O candidato do Novo, Adriano Silva, e o concorrente do Podemos, Ivandro de Souza, que chegou à política pelas mãos do ex-prefeito Marco Tebaldi.

 

Recordista

Joinville tem vários outros candidatos, é um dos municípios com mais nomes nesta eleição no Brasil. O atual vice-prefeito é candidato; Nelson Coelho também está no páreo.

 

PSL

Outra figura bem conhecida é a do médico Dalmo Claro de Oliveira (PSL), que já foi secretário de Estado da Saúde e deputado estadual.

 

Desfecho

Ao natural, tudo leva a crer que essa disputa ou vai ter um desfecho natural, o nome governista (Fernando Krelling) contra o postulante mais conhecido e respaldado por consistente aliança (Darci de Matos).

 

Mais história

Ou então com um dos dois no segundo turno contra um nome de perfil empresarial. Foi assim que Udo Döhler chegou lá, batendo o deputado estadual Kennedy Nunes no segundo round.

Este chegou muito à frente na reta final, mas Udo virou, pois além de fato novo, foi beneficiado pela incoerente convergência de apoios em torno de Kennedy Nunes.

 

Eleitor não engole

Inimigos quase mortais, em 2012, Carlito Mers e Marco Tebaldi se uniram para tentar derrotar o MDB. O eleitorado não aceitou e Udo Döhler cravou uma virada histórica para se tornar prefeito pela primeira vez.

foto>arquivo, divulgação

 

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