Manchete

O deboche com os catarinenses

O parecer aprovado nesta terça-feira em reunião conjunta de três comissões da Casa, da lavra do deputado Valdir Cobalchini (MDB – foto), é de arrepiar. Utiliza dinheiro público para pagar benefício extra para servidores que recebem acima do teto do INSS, que é de R$ 6,4 mil.
Sem contar que os senhores deputados estão legislando em causa própria porque eles também serão beneficiados pelo monstrengo gerado em conluio entre o Executivo e o Legislativo. Além, é claro, de alcançar altos servidores públicos.

 

Pai Estado

Pelo texto, o servidor entra com 8% de contribuição para o tal fundo especial e o governo, ou seja, nós, a sociedade, entra com outros 8%. Convém lembrar que este mesmo poder público que atua firmemente para criar mais um, dentre tantos privilégios, resolveu taxar, recentemente, a contribuição previdenciária daqueles que ganham até o teto do INSS, os R$ 6,4 mil.

 

Tunga no chão de fábrica

A garfada mensal é de 14% sobre os vencimentos dos menos aquinhoados. É dinheiro que faz falta no orçamento doméstico das famílias. Os únicos isentos passaram a ser os que ganham um salário mínimo do Estado.

 

Só alegria

Pois muito bem. E agora este mesmo governo vai dar 8% para quem ganha salários de R$ 15, R$ 20, R$ 30 mil mensais! Isso é algo inominável, inacreditável, inaceitável.

 

Velocidade da luz

Na reunião conjunta e a toque de caixa desta terça-feira, os parlamentares também rejeitaram duas emendas que suprimiam os 8% de obrigação estatal para os altos servidores públicos.

Emendas apresentadas pelos deputados Bruno Souza (Novo) e Luciane Carminatti (PT).

 

Falta pouco

Nesta quarta-feira, sempre no afogadilho, as três comissões se reúnem novamente. Vencida esta etapa, o texto estará pronto para ir ao plenário da Alesc. A conferir como vão se posicionar os 40 deputados estaduais.

foto>Bruno Collaço, Ag. Alesc, divulgação

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