Manchete

O estrago tucano

Processo salutar do ponto de vista teórico, prévias partidárias são vistas com enorme cautela por políticos experientes país afora. De todos os partidos.

Necessitando se reinventar urgentemente depois do resultado pífio de 2018, o PSDB resolveu arriscar tudo nas prévias, polarizadas entre dois nomes que não fazem parte da velha guarda, dos cabeças brancas do tucanato: João Dória e Eduardo Leite.

Neste contexto, o partido chamou a atenção da mídia, dos políticos e da parte do distinto público que acompanha mais de perto o que acontece nos bastidores políticos.

 

Aplicativo

Apesar das feridas abertas entre os times de Doria e Leite, que na reta final baixaram o tom e até trocaram gentilezas, o saldo da prévia emplumada tinha tudo para ser positivo.

Até a falha absurda e inexplicável do tal aplicativo que travou na contabilização dos votos.

 

Perdidinhos, perdidinhos

Até agora, o PSDB soltou uma nota lacônica sobre o assunto, que segue rendendo muito.

Em Santa Catarina, a presidente estadual do partido, deputada federal Geovânia de Sá não se manifestou oficialmente. E nada de se encaminhar uma solução para um problema que só fará crescer enquanto não for solucionado.

 

Pela cultra

A tacada tucana foi literalmente um tiro no pé. O partido, que saiu esfacelado de 2018, segue sem saber quem será e quando haverá a definição do seu candidato à sucessão de Jair Bolsonaro.

 

Contra o relógio

Uma tragédia não anunciada 11 meses antes do pleito, que colocou o PSDB no centro da chacota nos domínios eletrônicos da hashtag política tupiniquim. Na pior acepção do termo.

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