O domingo, 15 de março, ainda ecoa nas rodas políticas, palácios de governos e parlamentos pelo país. Naquele dia histórico, não se viu uma só liderança política dos partidos de oposição, especialmente o PSDB, nas ruas.
As manifestações dos líderes, exceção feita a Aécio Neves, foram tímidas, quase envergonhadas, principalmente pelas redes sociais ou via mídia tradicional.
No Congresso, o que se vê é o PMDB, que, depois do PT, detém a maior fatia da esplanada e dos cargos estratégicos, causando dores de cabeça ao governo, seja articulando a derrubada de matérias importantes para o Planlato, seja oxigenando a CPI da Petrobras.
Os tucanos parecem ter se reservado o direito a um período sabático de cautela, o velho muro que caracterizou a história dos emplumados.
Há quem diga que tanta delicadeza guarda relação direta com o mensalão mineiro, que tramita há 10 anos sem uma solução (ao contrário do mensalão do PT), e também com as suspeitas que recaem sobre o senador Antônio Anastasia no âmbito da Operação Lava Jato.
Ele é pupilo e umbilicalmente ligado a Aécio Neves.