Manchete

O lugar de Lula da Silva na história política brasileira

Na quarta-feira, tivemos a promulgação da reforma tributária pelo Congresso Nacional, contando com a presença do presidente Lula da Silva. Quando ele entrou no plenário, foi aclamado e homenageado, tudo entre aspas, evidentemente. O tom é de ironia. O ex-presidiário foi ovacionado por parlamentares oposicionistas. Palavras pesadas, mas verdadeiras. Entre elas, “ladrão”. Imediatamente, os aliados e correligionários do PT fizeram coro e palavras de ordem respaldando o presidente da República. É do processo democrático, não é mesmo?
Claro que a autoridade constituída precisa ser tratada com respeito. Ocorre que a pessoa também precisa oferecer a contrapartida, se dar o respeito. Ele não foi, por uma série de circunstâncias únicas e específicas do Brasil, alguém que mereça respeito. O cidadão foi condenado em três instâncias, inclusive pelo Supremo Tribunal Federal. Em três instâncias!
Na verdade, o Supremo Tribunal Federal não o condenou, mas confirmou as condenações nas três instâncias: Vara Criminal de Curitiba, Tribunal Regional Federal da Quarta Região, com sede em Porto Alegre, STJ – Superior Tribunal de Justiça. Só aí nós tivemos nove magistrados diferentes se posicionando. Ah, mas o Sérgio Moro era o juiz, ele é parcial. A pena de Sérgio Moro foi majorada pelo TRF-4 e confirmada pelo STJ. Ele ficou preso 580 dias no xilindró. Uma condenação com fartas provas, não apenas indícios, provas de crime, de corrupção, de ladroagem.

Tirar o Bozo

Aí o Supremo, depois de quatro anos reconhecendo a Vara Criminal de Curitiba como correta, resolveu, numa filigrana jurídica formal, considerar que lá não era o local correto do julgamento, mas Brasília. A Organização percebeu que precisava “tirar o Bozo” do caminho para continuar deitando, rolando, se esbaldando, mentindo e roubando freneticamente.

Cavalo de pau

Aí os supremos resolveram desconsiderar tudo o que havia ocorrido, libertando Lula da Silva e restabelecendo seus direitos políticos.

Conluio

A deidade vermelha candidatou-se e com a ajuda do STF e também do TSE, Tribunal Superior Eleitoral, expressão máxima da justiça eleitoral brasileira, voltou à presidência da República. De onde já deixou muito claro que não pretende mais sair. Tudo democraticamente, claro.

Tendenciosa

Não é novidade para ninguém que a justiça eleitoral brasileira agiu de forma parcial, capciosa, tendenciosa, ao longo do processo eleitoral. Não vamos entrar nas suspeitas de fraude, considerando que não temos voto impresso. A atuação, contudo, foi parcial tanto do TSE nas eleições, na campanha, no processo eleitoral, quanto do STF antes da pré-campanha.

Sangue nos olhos

A Organização e seus canais oficiais, apesar de tudo isso, querem que toda a manipulação seja vista com naturalidade. Como se todos os brasileiros tivessem sangue de barata. “Predicado” que é inerente ao presidente que saiu da cadeia e das urnas.

Deidade

Apesar de constrangido, em situação de desconforto, parece que tirou de letra os apupos de parlamentares de direita oposicionista. Na verdade, Lula acredita ser o supremo guia deste país, acima do bem e do mal, e nem está, nem aí para o Brasil real.

Modus Operandi

Aliás, o que a oposição fez são coisas que o PT sempre fez em relação a outros presidentes oposicionistas a eles. E agora estão a questionar. E o pior de tudo, é que o vice-presidente do PT, deputado federal, o tal Quaquá, agrediu um colega dentro do plenário.
Será que ainda temos Conselho de Ética na Câmara Federal? Ou agora está liberado agredir outros parlamentares que não são do mesmo esquema que o seu?

Raiz vermelha

Essas divisões, essa guerra que o Brasil vive, também vale registrar, começou lá atrás, quando o PT inventou “nós contra eles”. Essa polarização que para eles é odiosa porque inventaram algo que nem Walt Disney conseguiria: O Lulinha Paz e Amor. Obviamente é um personagem fictício. Estamos vendo aí o tanto de paz e de amor que há nesse desgoverno. É o ódio pregado dia e noite, é a vingança àqueles que não se curvam ao regime.

Comunista

A indicação de Flávio Dino é, como poderíamos dizer, a demonstração mais inequívoca que é um governo odioso. Porque Flávio Dino é um debochado, é um cínico. É um autoritário, é um arbitrário. E a chegada dele no Supremo, segundo o próprio presidente da República, é a chegada do comunismo. Qualquer brasileiro com pelo menos um neurônio hoje sabe que esse STF é tudo, menos imparcial.

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