O governador Jorginho Mello tomou um café da manhã hoje com os deputados do MDB.
Os dois filhos, Filipe e Bruno, só apareceram em alguns momentos. Mas, pelos lados do Manda Brasa, estavam lá os seis estaduais, o secretário Jerry Comper (Infraestrutura) e o presidente licenciado do partido, Carlos Chiodini.
O governador voltou a oferecer a Secretaria de Agricultura para o partido. O MDB vai avaliar, mas a sigla quer uma participação mais efetiva.
Se for um encaminhamento na direção da autonomia, tanto para a Infraestrutura como para a Agricultura, o deputado Antídio Lunelli aceitaria o desafio em uma decisão partidária.
O emedebista já declinou do convite em duas oportunidades. O que está em debate, contudo, nas fileiras do partido, não é só a presença no primeiro escalão. Considerando-se que o MDB é um partido estadualizado, é fundamental que a sigla seja contemplada regionalmente.
Espaços
Significa que candidatos a prefeitos que não se elegeram no dia 6 poderiam ser aproveitados em segundo, terceiro e quarto escalões pelo Estado. Seria o gesto do governador para que efetivamente o MDB sinta-se partícipe do governo. Isso vai muito além de apenas entregar uma secretaria, o cargo de secretário.
Conversa boa
Estas foram as condições sugeridas pelo MDB. Nessa direção, os deputados gostaram da conversa do governador. Porque isso já poderia gerar um compromisso para 2026.
Nomes
O aproveitamento de emedebistas pelas diversas regiões catarinenses seria fundamental para que o partido pudesse compor chapas proporcionais (Assembleia e Câmara) com viabilidade eleitoral para o próximo pleito.
Condição
Se for para o MDB ocupar mais espaços no governo, e Jorginho parece inclinado por essa abertura, a conversa passa também pela presidência da Assembleia.
Jorginho Mello teria deixado no ar que gostaria de fazer um acordo com o MDB para o comando do Parlamento Estadual.
Nova rodada
Ficou acertado entre o governador e os emedebistas um novo encontro ainda em outubro, quando tudo indica que selarão um acordo. O entendimento envolve tanto a composição do governo quanto a formação da nova mesa diretora da Assembleia, culminando em uma articulação eleitoral para 2026, alinhada ao projeto de reeleição de Jorginho Mello.