Manchete

O país está nu

Agora o distinto público certamente vai compreender um pouco melhor porque tanto esforço, argumentos e união de pilantras e bandidos dos mais variados calibres para soterrar de vez essa tal de Lava Jato.

Tudo seguia muito bem no país tropical até 2014, quando a primeira fase da operaçãSo ganhou as ruas. Seus efeitos mudaram a política e a percepção de muita gente sobre a política. Finalmente, como já era esperado, ontem as investigações escancaram as relações promíscuas nas entranhas da segunda corte mais importante do país, o Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Investiga-se o desvio de pelo menos R$ 355 milhões do Sistema S no Rio de Janeiro, com as digitais de advogados famosos: Frederecik Wassef, que já defendeu a família Bolsonaro, e Cristiano Zanin, defensor de Lula da Silva.

Ana Basílio, advogada de Wilson Witzel, também está enquadrada. Ela é mulher do desembargador André Fontes, ex-presidente do TRF-2.

Envergadura

Foram cumpridos 50 mandados de busca e apreensão, na maior operação da história envolvendo a advocacia.

Tarrafada

O que já veio à tona, mostra o envolvimento direto do filho do atual presidente do STJ recebendo R$ 82 milhões. O ex-presidente da corte, César Asfor Rocha, também teria sido agraciado com alguns milhões. Propina também teria sido irrigada para as arcas do atual presidente da OAB Nacional, Felipe Santa Cruz, petista de carteirinha e cruz na testa.

Mão dupla

Ou seja, os defensores do crime organizado também estavam se lambuzando em milhões e milhões. Uma farra, uma festa, e parcelas consideráveis da sociedade à míngua, se acotovelando em filas intermináveis para ter acesso a R$ 300! Viva o Brasil!

Réus

Cristiano Zanin e o filho do presidente do STJ, Eduardo Martins, já são réus. O juiz federal Marcelo Brêtas já aceitou a denúncia contra os dois.

Tudo em família

Roberto Teixeira, compadre de Lula da Silva, também foi flagrado no epicentro do esquema. Assim como Flávio Zveiter, filho do ex-presidente do TJRJ, Luiz Zveiter, e Tiago Cedraz, filho do ministro Aroldo Cedraz.

Motivação

Entenderam agora porque estão tentando criminalizar os mocinhos e inocentar as quadrilhas que há décadas pilham impiedosamente o país?

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