A Defensoria Pública, por imperativo legal, tem o dever de proteger os direitos individuais, coletivos, e difusos dos ditos vulneráveis.
Em Santa Catarina, a Instituição entrou em funcionamento há 9 (nove) anos e, conquanto com uma estrutura ainda franciscana, carente de investimentos e expansão, tem atuado em diversas frentes.
Recentemente foram criados Núcleos Especiais para atender questões de repercussão relativa a direitos humanos, possessórios e das mulheres, dentre outros.
Ocorre que, o combate à corrupção, como bem decantado na campanha de nível nacional criada pelo Promotor de Justiça catarinense, Afonso Ghizzo Neto, denominada “o que você tem a ver com a corrupção? ” é um chamado à toda sociedade, bem como a todas as Instituições para combater esse câncer que assola o Brasil pelo qual todas as camadas da sociedade civil paga caro, sobretudo, os vulneráveis que são atingidos em cheio pela falta de recursos nas políticas públicas ante o escorrimento para as mãos dos corruptos.
Portanto, há correlação direta e imediata entre os danos causados pela corrupção e os seus efeitos sobre a camada mais vulnerável da população, que deixa de ter escolas e hospitais públicos de qualidade, por exemplo.
Nessa toada, propomos ao Conselho Superior da Defensoria Pública de Santa Catarina a criação de um Núcleo Especial de combate à corrupção e proteção ao patrimônio público com o objetivo de, na forma das leis, ajudar ao Ministério Público, à sociedade civil, e as cidadãos de bem combater essa chaga que tanto mal tem causado à nação e à nossa gente mais carente de recursos por conta de inescrupulosos com o trato da coisa pública, cujo o lugar é na cadeia!
Ao tempo em que se aguarda deliberação, que deve ocorrer em breve, sobre o avanço da Defensoria Pública no combate à corrupção, de mãos dadas com a sociedade Barriga Verde já que é uma luta que deve ser de todos nós, também o questionamos caro leitor: Você já pensou o que tens a ver com a corrupção?
