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O pêndulo eleitoral neste segundo turno

Passada a primeira semana do round decisivo para a definição do futuro governador de Santa Catarina,  a iniciativa mais forte no debate entre os dois postulantes foi de Gelson Merisio. É um indicativo de que sua campanha deve ter informações dando conta de que o Comandante Moisés teria aberto uma dianteira sobre o pessedista.

É quase como uma regra de jogo. Quem está na frente ameniza o debate e quem está atrás vai ao ataque contra o adversário.

A conferir os números que o Ibope vai apresentar ao distinto público nesta terça-feira. Lembrando que, no primeiro turno, via de regra, institutos de pesquisa erraram feio!

A artilharia de Merisio para cima de Moisés já está na segunda ofensiva. E conta com o apoio de Esperidião Amin, senador eleito, para tentar colar a pecha de emedebista no candidato do PSL. Tanto Merisio como Amin insinuam que a turma do Manda Brasa pode tomar conta do pedaço caso Moisés vença o pleito.

Sem irregularidade

É uma estratégia bem discutível. E arriscada, como foi a primeira onda de ataques a Moisés. Ao criticar a aposentadoria do comandante, que é absolutamente legal, o time adversário pode ter dado um belo tiro no pé. Porque passa a ser um questionamento generalizado, que pode ser estendido a todos que tem aposentadoria especial não só no Corpo de Bombeiros, mas também nas Polícias Militar e Civil; na Assembleia Legislativa, no Judiciário e no próprio Poder Executivo.

Acerto

Por outro lado, ressalte-se a tacada inteligente de Gelson Merisio. Ao anunciar nomes do futuro colegiado antes da definição, ele tenta sensibilizar o eleitorado. Com perfis afinados às suas áreas. É o caso do promotor Odair Tramontin e o delegado federal Ivan Ziollkowski para a Segurança; de Guilherme Ziguelli para a Fazenda e agora Rodrigo Moratelli – que era da Defesa Civil – para  a pasta, a ser criada, das Cidades. Também se especula o nome de Paulo Bornhausen para a Infraestrutura.

Tecnologia

Merisio também pretende criar uma Secretaria para o setor de tecnologia. Convidou o jovem empresário de Criciúma, Oscar Balsini, mas ele declinou. O pessedista está à procura de um nome com o mesmo perfil para fazer o anúncio ainda esta semana.

Péssimo exemplo

Pelo menos 12 dos 54 senadores eleitos ou reeleitos devem, juntos, cerca de R$ 65 milhões à União. Segundo dados da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) levantados pelo jornal O Estado de S. Paulo, os parlamentares estão inscritos na dívida ativa por pendências previdenciárias e outros tipos de tributos não pagos. O levantamento inclui dívidas vinculadas ao CPF dos eleitos e ao CNPJ de empresas das quais aparecem como sócios.

Digitais

Mesmo apenado e com seus votos sub judice, o deputado federal João Rodrigues segue influenciando. Tome-se o exemplo do projeto da nova iluminação da Arena Condá, estádio da Chapecoense. No domingo, lançou-se, na presença do prefeito Luciano Buligon, o edital no valor de R$ 4 milhões. É uma parte dos R$ 15,6 milhões que Rodrigues intermediou junto ao governo federal para a obra. Teve o apoio da bancada do PSD. Vereador Valor Scolari representou o parlamentar federal no ato.

 

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