Com uma frequência mais do que incômoda, a corrupção povoa o noticiário e permeia a vida do país como uma pandemia eterna e constante. Como isso acaba afetando a vida de todos nós, o tema motivou ontem uma rodada midiática de conversa entre o procurador-geral de Justiça, Fernando Comin, o presidente da OAB-SC, Rafael Horn, e o colunista.
Vários aspectos foram abordados, mas um ponto ganhou destaque: pouco ou quase nada se fala sobre a responsabilidade e a participação do distinto público, sim dos eleitores deste país a respeito dos processos políticos.
Os deputados, os prefeitos, os vereadores, o presidente – o atual e os anteriores mais recentes – todos, sem exceção, foram eleitos por brasileiros. Por nós. Não foram eleitores por Americanos ou Ingleses. Muito menos por marcianos.
O que se constata é que há uma constante luta de instituições como MPSC e a OAB para o aperfeiçoamento dos mecanismos de combate à roubalheira. Este é um aspecto. Mas o fato é que a sociedade precisa caminhar na mesma direção, diminuindo e combatendo a cultura do jeitinho, que nada mais é do que corrupção em menor escala e que muitas vezes não envolve dinheiro público. Além da mudança cultura e educacional, também urge uma ampla reforma no sistema político nacional.
Aliado reclama
O deputado estadual Vicente Caropreso (PSDB) falou com o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, para tratar da demora no repasse dos recursos que o Estado recebeu do Ministério da Saúde, destinados aos hospitais filantrópicos de Santa Catarina para enfrentamento da Covid-19.
Bolada
O deputado pediu agilidade no processo. Conforme o secretário, R$ 54 milhões, de um total aproximado de R$ 110 milhões, já estão na conta da secretaria, porém, o órgão aguarda documentação de hospitais para concretizar o repasse.
O parlamentar levou o assunto ao plenário da Assembleia Legislativa. Como se vê, mesmo entre os poucos deputados aliados ao governo Moisés, a insatisfação é crescente.
Vitória no TSE
Ontem de manhã, por unanimidade, ou seja, por 7 a 0, o Tribunal Superior Eleitoral julgou improcedentes as acusações e condenações (das instâncias inferiores) imputadas ao prefeito de São Francisco do Sul, Renato Gama Lobo; e ao vice, Walmor Beretta Jr. Os dois foram cassados pelo TRE. Na tribuna do TSE, pelo prefeito Renato, falou o advogado Ruy Espíndola, e, pelo vice-prefeito Walmor, falou o advogado Joelson Dias.
“Todas as sanções foram retiradas da condenação, não restando nada além do que a plena elegibilidade da chapa, sem qualquer problema jurídico que afete o mandato em curso ou os direitos de disputa eleitoral futura,” informaram os causídicos.
DNA catarinense
A prefeitura de Porto Alegre formalizou parceria público-privada (PPP) para modernização e manutenção da iluminação pública com o Consórcio IP SUL. O ato oficial foi marcado por uma conferência virtual em seu perfil no Facebook. O consórcio é formado pelas empresas Quantum Engenharia (SC), GCE AS (DF), Fortnort Desenvolvimento Ambiental e Urbano (SP) e a STE Serviços Técnicos de Engenharia (RS).