No dia 06 de janeiro de 1941, o presidente americano Franklin Delano Roosevelt dirigiu-se ao Congresso Americano, no contexto da Segunda Guerra Mundial, quando o mundo inteiro voltava seus olhos para as atrocidades daquela batalha que matou 60 milhões de pessoas.
Num discurso que ficou gravado nos anais da história, disse que olhava para frente e buscava um mundo fundado sobre quatro liberdades essenciais para a humanidade:
- A liberdade de expressão;
- A liberdade de adoração;
- A liberdade da vontade;
- A liberdade do medo.
E aí te pergunto: ao olhar para as previsões econômicas, financeiras, políticas e sociais do Brasil para 2025, o que fazer em tempo de crise?
A crise que vivemos é avassaladora. Ouvi um famoso e sério economista brasileiro dizer há poucos dias que teremos este ano um dos piores 365 dias da história da República, e que as perspectivas não são nada boas.
O que piora ainda mais é que o nosso país está sem governo, nossas instituições estão desacreditadas, e a grande maioria dos políticos está afundada até o pescoço e comprometida com a justiça. A corrupção tomou conta. Aqueles que foram eleitos para legislar, governar e julgar estão, muitas vezes, mancomunados com esquemas nefastos, roubando o dinheiro que deveria alimentar os pobres e trazer progresso e educação à nação.
O Brasil chegou no abismo e perdeu o rumo. Precisamos urgentemente de líderes honestos e de caráter que não engordem suas contas bancárias solapando o erário público.
Chega de impostos abusivos, chega de tributos escorchantes que o povo paga e não tem retorno algum. Chega de terrorismo para com a população, como esta história do Pix. O povo trabalha, mas vê suas receitas fugirem de suas mãos.
Não é justo ver os trabalhadores e as pequenas e médias empresas minguando enquanto as grandes instituições financeiras nadam em lucros estratosféricos.
O que fazer nesse tempo de tanta crise?
Parafraseando Franklin Roosevelt, digo que devemos continuar olhando para frente e buscar quatro liberdades essenciais para os brasileiros:
- A liberdade da corrupção;
- A liberdade da ditadura fiscal;
- A liberdade da inflação;
- A liberdade da mentira.
Mesmo diante dessa crise, acredite: Quem dirige os destinos da humanidade não são os poderosos, mas o Todo-Poderoso.
Aproveite e transforme a crise em triunfo. Na crise, uns colocam os pés na estrada da vitória, outros descem a ladeira do fracasso. Desejo a todos a primeira opção.
RICARDO F. WINTER
ricardof.winter@gmail.com