Manchete

O que menos importa

A grande discussão do domingo à noite era se havia um milhão de pessoas em Copacabana. Ou se eram 500 mil, 300 mil, 50 mil, 30 mil, 20 mil. Pouco importa.

O simples fato de reunir, em um domingo de verão, representantes da sociedade brasileira em grau superlativo já é algo significativo. O colunista não coloca o sucesso da mobilização na conta de Jair Bolsonaro. Não. A movimentação se deu por conta do descontentamento da opinião pública brasileira no atual momento que vive o país.

Afinal, a população está sentindo na pele, ou melhor, no bolso, o desgoverno de Lula da Silva, a gastança desmedida, o pacote fiscal que foi completamente ignorado. A seu turno, o PT reúne o quê? Meia dúzia de gatos-pingados em qualquer parte do Brasil, inclusive no Nordeste, no Ceará, na Bahia.

Perfil consolidado

Se ficarmos em Santa Catarina, para o partido reunir uma centena de vermelhos é um enorme desafio. Eles já tiveram a primazia das mobilizações lá na década de 1980, 1990. Depois que assumiram o poder, com o mensalão, com o petrolão, com a roubalheira, com a corrupção, com a prisão de Lula da Silva e tantos outros, o PT e a esquerda não reúnem mais ninguém.

Doença

São leprosos. As pessoas querem distância, a não ser aqueles que tiram alguma vantagem ou mesmo aqueles que são obcecados, atordoados, alucinados pela esquerda ou pelo PT, os lulofanáticos, mas que não sabem sustentar qualquer bandeira, porque não têm como sustentar. Simples assim. Então, a mobilização de ontem foi uma mobilização que, por si só, independentemente do aspecto numérico, foi importante.

Presenças

Vamos trazer aqui para o contexto estadual. Lá estava o governador Jorginho Mello. Não vou citar os senadores, os deputados federais, os estaduais, vamos ficar só no macro.

Sintonia

O governador catarinense, como uma das lideranças nacionais mais próximas de Bolsonaro, lá estava, tricotando, batendo fotos, enquanto outros estavam tentando pegar carona porque Bolsonaro, no seu discurso, falou que fez as pazes com o chefão Gilberto Kassab.

Desespero

É o tipo de posicionamento fora de qualquer sentido, de gente que não tem discurso, que não tem amparo eleitoral, que sempre querem pegar alguma carona, surfar na onda favorável, ou ir para a janelinha do ônibus ou do avião. Gente que vai ficar na estrada.

Desenhando

O pleito em Santa Catarina já está devidamente delineado: tudo leva a crer em eleição para turno único. Isso considerando a atual realidade.

Desempenho

Não que Jorginho Mello esteja fazendo um governo espetacular, excepcional. Nada disso, mas está fazendo um governo mediano. Além disso, tem o apoio de Jair Bolsonaro, que não tem como apoiar outra candidatura que não seja do seu partido, a do 22, ainda mais que o cidadão é candidato à reeleição. Pronto. Acabou.

Nem cócegas

A esquerda não existe, e aqueles que querem ficar com essa conversinha de pauta conservadora, primeiro têm que se explicar por que integram o governo Lula; e segundo, precisam dar explicações sobre a vida pregressa: Papuda, Paraguai, algema em Congonhas, cela com Zé Dirceu e outras coisitas mais.

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