Manchete

O que realmente define as eleições na OAB

Estão tentando repetir um filme antigo e fora de cartaz há bastante tempo nas eleições da seccional da OAB catarinense.

A notícia abaixo foi veiculada em 2012, às vésperas da eleição. Dizia que o então candidato Márcio Vicari contava com o apoio de 40 presidentes.

 

 

Uma narrativa também foi divulgada naquele ano. Sempre em espaços alinhados com a situação dentro da Ordem. Dava conta que a gestão tinha “um alto índice de aprovação.”

Tullo Cavallazzi Filho

Quando os votos foram contados, o advogado Tullo Cavallazzi Filho foi o eleito com expressiva votação.

Importante lembrar que, à época, o Consultor Jurídico fez uma pesquisa que acabou confirmando o resultado do pleito da Ordem.

De lá pra cá, ficou estabelecido, é realidade, que quem decide a eleição para o comando da OAB-SC é o número de indecisos.

Desde 2012, o índice médio de advogados indecisos é de 54%.

Em 2024 não será diferente. A constatação do grupo de oposição, que está na estrada há dois anos, e de forma mais intensa no último semestre, é que o percentual de indecisos é altíssimo.

Márcio Vicari

Com uma novidade: os índices de aprovação da atual gestão seriam elevadíssimos. Concidentemente, o mesmo quadro que antecedia o pleito de 2012.

Por fim, não custa lembrar que 70% dos votos estão em 15 grandes subseções e na Capital. Ou seja, ter 15 ou 16 apoios pode ser muito mais relevante do que 50.

A conferir como será o real resultado das urnas. Até porque, tem muito presidente atual de subseção que posa pra foto e diz que apoia uma candidatura, mas nem é mais candidato à reeleição. Então não é verídica a informação de que todos os presidentes apoiam o candidato da situação.

Confira os dados da pesquisa do Conjur:

Satisfação de advogados com gestão da OAB não garante votos em eleição

 

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