A corrida de Marquito de Abreu para a prefeitura está longe de ser tranquila. Enfrentando desafios tanto dentro quanto fora do seu círculo político, a situação atual revela uma campanha marcada por turbulências internas e externas. Um desses obstáculos é a ausência de Elson Manoel Pereira, uma figura influente, que disputou as três últimas eleições municipais em Florianópolis e agora está na França até dezembro para compromissos profissionais e acadêmicos, deixando uma lacuna de liderança em um momento crucial.
A divisão interna se aprofunda com Afrânio Boppré, que apesar de ser do mesmo partido, pertence a uma corrente diferente e concentra suas energias em sua própria reeleição à Câmara de Vereadores, demostrando pouco engajamento na campanha de Marquito. Além disso, a distribuição de recursos tem sido um ponto de tensão, com reclamações de que a maior parte do financiamento está sendo canalizada para Guilherme Boulos em São Paulo, limitando os recursos disponíveis para Florianópolis.
Para complicar ainda mais a situação, o PSB, que inicialmente comprometeu-se em apoiar Marquito, recuou e decidiu fechar com a candidatura de Lela Faria do PT, que já contava com o respaldo consolidado de outras entidades da federação liderada pelos petistas. Essa mudança de alianças deixa Marquito em uma posição ainda mais delicada, lutando para manter sua campanha viável diante de tantas adversidades.