Grande parte das rodovias do Estado de Santa Catarina, especialmente, as rodovias federais, é oriunda da década de 1970. De lá para cá, aumentou-se, consideravelmente, o tráfego no sistema viário, que está com sua estrutura comprometida. Atualmente, tal situação torna-se um limitante para a competitividade das empresas catarinenses, principalmente, para as indústrias.
Nesse sentido, a Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC) apoia o movimento, juntamente com outras entidades, que busca mobilizar a sociedade para garantir a melhora da segurança e fluidez das principais rodovias federais e estaduais de SC. Alguns trechos necessitam de uma maior atenção e reparos mais significativos, como nos casos das SCs 155, 480, 305 e outras da região oeste e extremo oeste. A situação também se assemelha nas rodovias federais BR-282, BR-163 e BR-158.
O presidente da OCESC, Luiz Vicente Suzin, avalia como fundamental a aplicação de mais investimentos no sistema rodoviário a fim de promover a recuperação das estradas e evitar o comprometimento do tráfego. “Algumas rodovias são estratégicas quando falamos no transporte dos insumos e produtos gerados em Santa Catarina e na ligação dos principais corredores rodoviários com os mercados. A produção catarinense, independente do ramo, necessita de uma melhor estrutura, com estradas mais seguras e menos danificadas”, avalia o dirigente.
Suzin destaca a importância de as cooperativas apoiarem os movimentos em prol da recuperação da malha viária, uma vez que por ela trafegam cidadãos trabalhadores que transportam parte da economia do Estado, garantindo riquezas e negócios para o território. “A má conservação da rede viária gera prejuízos ao Estado, aumenta o custo com a manutenção dos veículos e coloca em risco a vida de quem está nas estradas”, avalia.
Foto 02 – Luiz Vicente Suzin, presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC).