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Operação Chabu mexe no tabuleiro eleitoral de 2020 em Florianópolis

A Operação Chabu parece ter nitroglicerina suficiente para mexer na eleição da Capital em 2020. Gean Loureiro atuava forte em duas frentes:  na administração da cidade, na qual estava no seu melhor momento; e no fortalecimento de seu grupo político com vistas à reeleição, projeto que agora sobe no telhado. E mais. Uma vez reeleito, Gean já era visto como potencial e forte candidato ao governo do estado em 2022.

Por mais que tenha capacidade de comunicação depois de ter sido solto no mesmo dia para estabelecer outro olhar sobre sua detenção, o prefeito sofreu grande abalo na imagem. Não é todo dia que um chefe de executivo de capital de estado é detido. Na história recente de Florianópolis, apesar de operações pesadas que investigaram supostos esquemas de corrupção (Moeda Verde e Ave de Rapina) envolvendo Câmara de Vereadores e a prefeitura, nenhum prefeito foi preso ou afastado, casos de Gean.

Ele encaminhava bem sua possibilidade de reeleição, mas o estrago a partir da Operação Chabu certamente trará dificuldades a Gean Loureiro. De que ordem, ainda não dá para mensurar. Mas que toda esta situação pesará contra ele, disso não restam dúvidas.

Nomes que já eram fortes, como os dos pepistas João Amin, deputado estadual, e Pedrão, vereador mais votado da história e que está desembarcando do PP por falta de espaço, tendem a ganhar mais musculatura. Outro nome bem cotado no cenário pré-eleitoral em Florianópolis é o do deputado federal Hélio Costa, o mais votado no pleito do ano passado.

A conferir como a esquerda vai se movimentar na Capital, onde fez o terceiro colocado no pleito de 2016, com o professor Elson Pereira, do PSOL. Ele é visto como potencial candidato inclusive numa hipotética união entre as siglas esquerdistas da Capital, algo que seria inédito na história recente.

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