Blog do Prisco
Manchete

Operação estremece meios políticos de SC

A prisão de 11 pessoas e o cumprimento de 42 mandados de busca e apreensão ontem de manhã, em Santa Catarina e São Paulo, gerou um verdadeiro terremoto nos bastidores da política catarinense.

Como a Polícia Federal não divulga nomes, nem dos detidos preventiva ou temporariamente, ocorreu um verdadeiro tsunami de especulações, fofocas e fake News.

O fato é que ex-secretários de estado, empresários e agentes públicos foram alvo do trabalho dos policiais e também de agentes da Receita Federal. Advogados também estão no epicentro do trabalho policial.

Batizada de Alcatraz (que foi uma famosa prisão em uma ilha no Litoral da Califórnia, EUA, próximo a São Francisco), a operação foi originada em investigações que se iniciaram em 2017 para averiguar fraudes em licitações e desvio de recursos públicos.

Segundo a PF, foram detectados crimes de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.

Pivô

As investigações começaram mirando empresários responsáveis por prestação de serviço de mão de obra terceirizada e do ramo de tecnologia para o Poder Público.

Abalo

Ainda é muito cedo para avaliar abalizadamente os reflexos políticos da operação. Um dos mandados foi cumprido na residência do presidente da Assembleia, Júlio Garcia, um dos políticos mais articulados e experientes de Santa Catarina.  Ele não compareceu ao Legislativo ontem. Seus advogados e assessores buscam informações sobre a operação para que ele se manifeste.

Lacuna

É compreensível que a PF não divulgue nomes nem dê muitos detalhes sobre suas operações, mas o outro lado da moeda é perverso. Dá margem a todo tipo de especulação e informações falsas. Ainda mais na era da rede social!