Iniciativas para as empresas terem acesso ao crédito, se consolidarem no mercado e aumentarem a competitividade estiveram em debate em reunião on-line da Câmara da Micro, Pequena e Média Indústria da FIESC, nesta terça-feira (6).
No encontro, foram apresentadas as oportunidades oferecidas pelo Núcleo de Acesso ao Crédito (NAC). “Nosso objetivo com o NAC é trazer informação de qualidade para a empresa identificar onde obter a melhor linha de crédito, e auxiliar nos processos decisivos para conseguir o financiamento. Ajudamos também na questão do tempo, porque sabemos que ele também é um fator decisivo, especialmente em momentos como da crise”, destaca o gerente de política industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), João Emílio Gonçalves.
Elaboração de cartilhas sobre financiamento, atendimento especializado e atuação junto ao BNDES, além de parcerias com a Caixa também foram debatidos no encontro, que reuniu também os especialistas da CNI, Valentine Carpes Braga e Cristiano Silva. De acordo com os especialistas, quando as empresas conseguem utilizar bem as linhas de financiamento, elas aumentam cada vez mais a competitividade. “É muito importante, inclusive, que as indústrias busquem esse atendimento, levem suas solicitações para atender as demandas e buscar novos pleitos”, complementou o presidente da Câmara da Micro e Pequena Indústria da FIESC, Célio Bayer.
O NAC realiza um atendimento especializado junto às Federações, para atuar na disseminação desse conhecimento. Em Santa Catarina, foram realizados 345 atendimentos desde o início da pandemia, como explica o consultor de captação de recursos do IEL/SC, Júlio Longo.
::: Indústrias de SC que quiserem outras informações sobre o NAC podem entrar em contato pelo nac@ielsc.org.br ou pelo telefone (48) 3332-3051.
Durante a reunião, a gerente de mercado do Sebrae/SC, Soraya Tonelli, também trouxe informações sobre o Mercado Azul, um programa para as micro e pequenas empresas ampliarem a presença digital e aprimorarem suas vendas e resultados. “Uma pesquisa do Sebrae demonstrou que 73% dos pequenos negócios estão invisíveis no Google. Queremos ajudar os empresários para que tenham uma grande vitrine digital e para que busquem capacitação para ficarem preparados e bem posicionados no mercado digital”, afirma.