Definitivamente, o PT é um partido que não preza pela depuração ideológica e não leva a bom termo a questão programática. O que vale é o resultado. O que vale é o poder.
A direção nacional do partido dos lulofanáticos conseguiu, por dois votos, condicionar alianças em 2024 à reeleição de Lula em 2026. Ou seja, a PTzada pode se aliar até ao PL de Jair Bolsonaro. O que importa é ficar no poder.
Chegam ao desplante de aceitar o apoio do PL aqui ou ali no pleito municipal do ano que vem. Isso é de uma hipocrisia, de uma falta de vergonha como nunca antes na história deste país.
O blog fica imaginando a cara de Geraldo Alckmin: com essa decisão o PT já escanteia o ex-tucano que agora é socialista para 2026 e sinaliza, ainda, que ele poderá até ensaiar nova candidatura presidencial. Mas em 2030 e sem o apoio do PT.
Que grande novidade. Até as pombas da Praça XV sabiam que o partido hegemônico neste país tomaria este rumo. O negócio deles é poder, poder e poder. A qualquer preço, a qualquer custo.
É mais um componente que pode vitaminar a possibilidade de impeachment do ex-mito o presidente que saiu das urnas, a ser aberto no segundo semestre de 2024 para que Alckmin assuma em 2025. O atual Congresso Nacional é de perfil mais conservador e tem calibrado a dicotomia entre tirar algum proveito do desgoverno e enquadrar Lula e a Organização.
A conferir os desdobramentos.