Coluna do dia

Ordem do dia

As negociações com vistas às eleições e as homologações de candidaturas dominam a pauta política. Até o dia 5 de agosto não há outra conversa no universo político. O prazo para o registro das nominatas e alianças expira às 23h59min59s. Impreterivelmente.
Após esta data, os partidos e candidatos têm até o dia 16 para encaminhar o pedido de registro à Justiça Eleitoral. A partir daí já começa a campanha eleitoral propriamente dita. Tiro curto de 45 dias.
Outra data importante no calendário será o dia 26 de agosto, quando começa a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV. Ela se estende até 29 de setembro. O primeiro turno do pleito será em 2 de outubro e o segundo e decisivo round ocorrerá no dia 30 de outubro.
Em meio a isso tudo, se aceleram as conversações entre líderes e partidos, ainda faltam muitas peças, e emoções, para a definição do tabuleiro final. Por exemplo. O PTB e o PP nunca estiveram tão próximos como agora.

PP e PTB

Na terça-feira, houve mais uma rodada no escritório de Esperidião Amin. O senador recebeu Kennedy Nunes, homologado como candidato petebista ao Senado. Está tudo praticamente fechado entre eles. Sobrou a vaga de vice, reservada aos tucanos.

Recado claro

A foto com Amin e Kennedy foi feita um dia depois de os tucanos sentarem com o candidato progressista para sinalizar apoio. Os emplumados, no entanto, aumentaram a pedida: as duas vagas na majoritária. O senador do PP foi assertivo, lembrando ao tucanato que já tinha compromisso com o PTB à Câmara Alta.

Diapasão

Rememorou, ainda, que a conversa com os tucanos sempre girou em torno da indicação do nome à vice. Há dois ex-senadores na baila: Dalirio Beber e Leonel Pavan.

Fazendo água

Se o PSDB condicionar a uma segunda posição aí pode comprometer a participação do tucanato na chapa de Esperidião Amin.

Coadjuvantes

Há um grupo que deseja, mesmo sem participação majoritária, fechar com Moisés da Silva. Ao PSDB, caberia indicar apenas o primeiro suplente de Celso Maldaner.

Nem Freud

Como explicar, no entanto, este encaminhamento favorável ao governador e ao MDB, abrindo mão de uma aliança onde o partido indicaria o vice, ou seja, teria presença direta na majoritária?

Lembrar é viver

Essa história de favoritismo de Moisés sobre Amin não cola. Em 2002, para quem não lembra, o próprio Amin largou para o projeto de reeleição com 65% da preferência entre os catarinenses. Luiz Henrique da Silveira partiu de apenas 4%. E suplantou o favorito absoluto à época.

Sorte lançada

Eleição é eleição e o imponderável sempre marca presença neste período.
Tudo leva a crer, neste momento, que os dois senadores eleitos em 2018 serão cabeças de chapa neste turbulento 2022.

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