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Os dilemas de Esperidião Amin e Gean Loureiro

Depois da definição do MDB, que fechou com Moisés da Silva indicando Antídio Lunelli de vice, faltando, ainda, definir quem vai concorrer ao Senado (isso se os emedebistas não abrirem mão do Senado em favor do PSDB para ampliar a coligação), também seguem as movimentações em outras frentes políticas.
Moisés é do Republicanos, conta com o Avante e o MDB. Se atraírem os tucanos, o Cidadania acompanha. Seriam cinco partidos.
Já o senador Esperidião Amin, do PP, está praticamente fechado com o PTB e pretende atrair mais duas agremiações. Justamente os federados PSDB e Cidadania. Aí teríamos um quarteto nesta frente.
É um risco que pode levar o MDB a raciocinar que a melhor estratégia seja isolar o arquirrival em Santa Catarina, Esperidião Amin.
A conferir se isso será suficiente para sensibilizar a turma do Manda Brasa a abrir espaço para o tucanato, liberando o Senado para a chegada do PSDB.

Quinto turno

Esperidião Amin está nessa balada de buscar uma quinta candidatura ao governo, mas internamente enfrenta sérias dificuldades. Prefeitos e deputados do PP estão fechados com Moisés da Silva.

Rombo no casco

O apoio de Joares Ponticelli, prefeito de Tubarão, terra onde o governador construiu a carreira profissional e familiar, é emblemático. O alcaide da Cidade Azul foi convidado até para coordenar a campanha à reeleição em todo o Sul. Ponticelli deu uma despistada, até porque não entende que é conveniente afrontar demasiadamente o senador Amin a esta altura do campeonato. Em 2018, Ponticelli estava com Gelson Merisio, o grande opositor, à época, do próprio Moisés.

Amigos de ocasião

O simples fato de Joares Ponticelli estar com o governador pra cima e pra baixo já incomoda o eterno candidato do PP. Sobremaneira.

No voto

Amin desafiou seus desafetos internos em recente declaração, convocando-os para disputarem a convenção do PP contra ele. Ou o partido escolhe apoio ao governo ou a cabeça de chapa com o senador puxando a fila.

Fora dessa

Evidentemente que Ponticelli e o deputado Zé Milton, de três mandatos, que é líder do governo e está com Moisés, não vão para o enfrentamento interno. O PP, majoritariamente, na base, quer candidatura própria.
Estas defecções de lideranças importantes, contudo, abrem um rombo no casco do projeto do senador do PP.

Idem, idem

Gean Loureiro vive dilema semelhante. Fechou com o PSD, mas vê os prefeitos do partido abraçando o governador.
Tanto no PP como no PSD, há a expectativa para ver o comportamento de parlamentares e alcaides depois de 2 julho, data a partir da qual será vedada a transferência voluntária de recursos aos municípios, o famoso Pix do Moisés.

Vaga

A conferir! No contexto atual, a candidatura à reeleição de Moisés ganha musculatura para carimbar uma vaga no segundo turno.

Foto>Photo Illustration by Thiago Prudencio/SOPA Images/LightRocket via Getty Images)

 

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